Empresa catarinense emprega 47 mil pessoas, investe R$ 1 bi/ano em pesquisa e supera gigantes como GE e Siemens em produção de motores.
A WEG, companhia 100% brasileira fundada em 1961 por três sócios com capital equivalente a um Fusca, hoje vale R$ 220 bilhões — atrás apenas da Petrobras no mercado nacional. Com 64 fábricas em 17 países, incluindo 17 no Brasil e 6 na China, a empresa é a maior fabricante de motores elétricos do mundo, além de produzir geradores para hidrelétricas e torres eólicas.
WEG no mundo: 64 fábricas e operações em 120 países
A presença global inclui:
- Américas: 17 fábricas no Brasil, 3 nos EUA, 4 no México e 2 na Colômbia;
- Europa: 3 na Alemanha, 2 na Itália e 1 na Áustria;
- Ásia/Africa: 6 na China, 4 na Índia e 6 na África do Sul.
A rede de distribuição alcança 120 países, com e técnico em 42 nações.
Fundada em Jaraguá do Sul (SC), a empresa começou com um capital equivalente a US$ 30 mil (valor de um Fusca em 1961). Hoje, domina 23% do mercado global de motores elétricos, superando Siemens e General Electric.
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Inovação: R$ 1 bilhão/ano em pesquisa e 4.700 engenheiros
A WEG mantém:
- Centro de Inovação no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas);
- 10% do quadro de 47 mil funcionários são engenheiros;
- Patentes em tecnologias como motores para veículos elétricos e sistemas de energia solar.
A empresa é estratégica na transição energética:
- Produz geradores para 30% das hidrelétricas brasileiras, incluindo Itaipu;
- Fornece componentes para 1 em cada 5 torres eólicas instaladas no mundo;
- Desenvolve baterias para armazenamento de energia renovável.
Como a WEG conquistou a Europa e os EUA?
A expansão internacional acelerou com:
- Aquisição da Austrian ATB (2010), maior fabricante de motores da Europa;
- Fábrica no Texas (EUA) para atender a indústria de óleo e gás;
- Parceria com a Xiaomi para motores de veículos elétricos na China.
Com 62 anos de história, a WEG prova que inovação e planejamento estratégico podem transformar uma pequena oficina catarinense em uma gigante global de tecnologia sustentável. Seu próximo desafio? Liderar a revolução dos veículos elétricos.