Petróleo cru já atingiu 46 cidades em 8 estados do Nordeste. Análise da Petrobras diz que substância não é produzida no Brasil, mas a origem ainda não foi esclarecida.
Manchas de petróleo já está afetou o litoral de oito estados do Nordeste, as manchas começaram a surgir no inicio deste mês em praias de Pernambuco. Em poucos dias, a substância se espalhou e, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), 46 municípios, com 99 localidades, foram atingidos. Em Rio das Ostras, furto em oleoduto da Transpetro provoca vazamento de petróleo.
O Ibama está estabelecendo uma série de ações, juntamente com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF), Marinha e Petrobras, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo. Até agora não se sabe o responsável pelo despejo irregular do material no mar.
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A Marinha e a Petrobras constataram, após análises, que substância que poluiu nas últimas semanas praias de diversos Estados do Nordeste é petróleo cru, produzido no exterior, mas de origem ainda não identificada, informou o órgão ambiental federal Ibama, em uma nota publicada em seu site
Segundo o Ibama, a Petrobras irá disponibilizar ainda um contingente de cerca de 100 pessoas, nos próximos dias.
Os Estados atingidos no Nordeste, informou o órgão, são Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Dos nove estados do Nordeste, apenas a Bahia ainda não registrou a presença das manchas no litoral. O óleo cru foi detectado primeiro em trechos das praias de Boa Viagem, na zona Sul de Recife (PE), Piedade, em Jaboatão dos Guararapes (PE), e Del Chifre, em Olinda (PE).
O óleo apareceu nas praias poucos dias depois de um vazamento de cinco metros cúbicos de óleo e água na estação de tratamento de despejos industriais da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), na região metropolitana do Recife.
O vazamento ocorreu no dia 26 de agosto. Entretanto, a Semas (Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade) e a Petrobras negam que o material despejado no mar tenha relação com o derramamento de óleo da refinaria.
Até o momento, não há evidências de contaminação de peixes e crustáceos. A avaliação da qualidade do pescado capturado nas áreas afetadas para fins de consumo humano é competência do órgão de vigilância sanitária.
Os banhistas e pescadores não devem ter contato com o material. Caso seja identificado produto no mar ou nas praias, o cidadão deve informar o local à prefeitura.
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