A Vale recebeu licença para começar a trabalhar no projeto de transporte Capanema perto da sua mina Timbopeba em Minas Gerais
A mineradora vale aplicou um investimento estimado de $495 milhões para colocar em operação o projeto de transporte em Minas gerais. A mineradora disse ainda no inicio desta segunda-feira que o projeto Capanema, localizado nos municípios de Santa Bárbara, Ouro Preto e Itabirito, em Minas Gerais, vai agregar capacidade líquida de 14 milhões de toneladas por ano a mina de Timbopeba.
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“O início das obras do Projeto de transporte Capanema em Minas Gerais marca mais um o importante na criação de buffers de capacidade produtiva, garantindo maior flexibilidade operacional com baixa intensidade de capital”, disse o CFO da Vale Luciano Siani Pires em nota à imprensa.
Investimentos em massa para indústria de mineração
O projeto da Vale inclui investimentos na mina de Capanema e transportes em Minas Gerais para retomada das operações, aquisição de novos equipamentos, implantação de esteira transportadora de longa distância e adequação dos pátios de estocagem de Timbopeba, informou a empresa.
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A Vale também reduziu sua orientação de produção para 2020 novamente em dezembro, de 310-330Mt revisada para 300-305Mt. Os transportes e preços do minério de ferro continuou a subir em meio a novas preocupações com o fornecimento, com as tensões entre a Austrália e a China fervendo e a Vale relatando que um trabalhador foi morto em um deslizamento de terra em sua mina Corrego do Feijão perto de Brumadinho na sexta-feira.
A Vale pretende não utilizar água em seus processos, não gerando rejeitos, o que evita a necessidade de barragens.
A Vale está usando o tipo de processamento a seco em várias unidades, incluindo Brucutu, Alegria, Fábrica Nova, Fazendão, Abóboras, Mutuca, Pica e Fábricas em Minas Gerais, com planos de implantação em outras localidades, incluindo os projetos Apolo e Capanema.
A Vale está empenhada em transformar os recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável. Com start-up previsto para o segundo semestre de 2023, o Projeto terá uma capacidade de produção por umidade natural (sem geração de rejeitos) de 18 Mtpa e nos primeiros anos trará uma adição líquida de 14 Mtpa de capacidade para a Vale com a expedição pelo sítio Timbopeba.