Em meio à guerra, Donald Trump propõe um acordo bilionário: os EUA fornecerão um “escudo de segurança” à Ucrânia, mas em troca de minerais raros avaliados em US$500 bilhões – incluindo titânio, lítio e cério, essenciais para a tecnologia e defesa americana. O que esse pacto realmente significa para o futuro da Ucrânia?
A guerra na Ucrânia ainda está em curso, mas o governo dos Estados Unidos já planeja o futuro. Donald Trump, em sua nova gestão, está propondo um acordo inusitado: um “escudo de segurança” para proteger a Ucrânia contra novas ameaças, mas em troca de algo valioso – seus minerais raros.
O valor estimado desses recursos ultraa US$500 bilhões, e a negociação foi confirmada pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
O “escudo de segurança” prometido por Washington
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, deixou claro que os EUA não estão oferecendo proteção à Ucrânia sem contrapartida. Segundo ele, o acordo de paz desejado por Trump envolve garantir o o dos EUA a minerais estratégicos do país devastado pela guerra.
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Trump quer um cessar-fogo imediato e já sinalizou que um acordo pode ser fechado nos próximos dias. Mas, ao mesmo tempo, ele destaca que a segurança da Ucrânia deve ser “garantida” através de seus próprios recursos naturais.
“Estamos investindo centenas de bilhões de dólares. Eles têm ótimas terras raras. E eu quero a segurança das terras raras”, afirmou Trump, reforçando que esse é um elemento essencial para a estabilidade do país.
Os minerais raros no centro da negociação
A Ucrânia é um dos países mais ricos do mundo em minerais raros. Com mais de 20 elementos estratégicos em seu território, o país abriga depósitos valiosos de materiais essenciais para diversas indústrias, desde defesa até tecnologia de ponta.
Entre os principais minerais que despertam o interesse dos EUA estão:
- Titânio: crucial para a fabricação de aeronaves e equipamentos militares.
- Lítio: base das baterias de veículos elétricos e dispositivos eletrônicos.
- Cério e lantânio: amplamente utilizados em telas de TV, celulares e sensores de automóveis.
Essa riqueza natural coloca a Ucrânia no centro de um jogo geopolítico, onde o o a esses materiais pode determinar quem liderará as próximas revoluções tecnológicas e militares.
O que Trump quer garantir com essa negociação?
Além da proteção à Ucrânia, Donald Trump está de olho em garantir a independência dos EUA em relação aos minerais raros. Hoje, grande parte desses recursos é dominada pela China, e Washington vê na Ucrânia uma oportunidade de reduzir essa dependência.
Ao mesmo tempo, esse movimento reforça a posição dos EUA no tabuleiro global. Ao garantir o prioritário a esses materiais, Trump consegue fortalecer a indústria americana e reduzir a influência chinesa no setor de tecnologia e defesa.
No entanto, essa parceria levanta dúvidas:
- A Ucrânia realmente se beneficiará desse acordo ou estará apenas entregando seus recursos estratégicos?
- Trump está interessado na proteção do país ou apenas garantindo o fornecimento de minerais essenciais para os EUA?
- Como a Rússia e a China reagirão a esse movimento?
A resposta pode definir o futuro das relações internacionais e a segurança global nos próximos anos.
A posição da OTAN e dos aliados europeus
Apesar da oferta americana, nem todos os aliados da Ucrânia estão convencidos de que essa é a melhor saída. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, enfatizou em uma cúpula da OTAN que a Europa também precisa se envolver mais na defesa da Ucrânia.
O Reino Unido já demonstrou apoio, mas destacou que a segurança da Ucrânia deve ser reforçada por uma coalizão global e não depender exclusivamente dos EUA. “Ouvimos suas preocupações e estamos prontos para intensificar nossa participação”, disse John Healey, secretário de Defesa britânico.
O que sei é que os 500 bi cobrados, não serão por proteção fitura ( escudo ); mas, pela proteção que foi dada até hoje ( blindados, artilharia…). Haja vista, que Trump deixou bem claro: “a proteção da Ucrânia será responsabilidade da Europa”.