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Startup Hegaxon Pro desenvolve software com participação em 85% das operações de exportação de celulose no Porto de Santos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 21/07/2022 às 23:19
Atualizado em 30/07/2022 às 22:26
A área de domínio da Força Aérea Brasileira no Porto de Santos possui um forte potencial para a movimentação de granéis sólidos e líquidos e, por meio da parceria com o BNDES, será concedida ao mercado privado para a construção de um novo terminal de cargas.
Foto: Germano Lüders
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A Startup Hegaxon Pro desenvolveu um software capaz de unificar a gestão de toda a cadeia de exportação, diminuindo dificuldades de produtividade e maximizando a capacidade de operação. O software busca trazer mais agilidade à operação de logística nos terminais de celulose.

Na última quinta-feira, (21/07), a Startup Hegaxon Pro anunciou o desenvolvimento de um software com participação em 85% das operações de exportação de celulose no porto de Santos. O sistema desenvolvido pela Hegaxon Pro está em atividade há cerca de 8 meses e está presente em duas das maiores empresas de celulose do país.

Após o novo sistema, Porto de Santos já movimentou mais de 6 milhões de toneladas de celulose

A nova solução permite controlar desde o transporte, até o armazenamento, planejamento e também o embarque no navio, o sistema da Hegaxon Pro tem contribuído diretamente para o aumento no volume de exportação de celulose no Brasil. A solução recebeu inicialmente um investimento de R$ 2,5 milhões em rodada pré-seed e está presente em duas das maiores empresas de celulose do país.

É do terminal portuário de Santos que sai a maior quantidade de celulose para outros países. E segundo a Santos Port Authority (SPA), somente em fevereiro, o porto santista exportou cerca de 613,9 mil toneladas do produto. Já no mês de janeiro, o resultado foi ainda maior, um total de 655 mil toneladas. De acordo com o CEO da Hegaxon Pro, Luiz Simões, o software já fez a movimentação de mais de 6 milhões de toneladas de celulose, tendo operado, simultaneamente, o embarque de 6 navios diferentes.

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“Em 6 meses de fundação, fomos selecionados no Cubo Itaú, o maior hub de inovação da América Latina. Participamos da Intermodal 2022, considerada a maior feira de logística do Brasil. Agora iniciamos um road show pelo Brasil para apresentar a solução. O objetivo é mostrar o potencial da ferramenta para todos os recintos alfandegados e não alfandegados que operam celulose, granel e carga solta”, justifica Luiz sobre os próximos os e negociações.

A Hegaxon Pro conta com um crescimento exponencial e recebeu investimentos de R$ 2 milhões em 2021

Nesse sentido, para se desenvolver e iniciar sua atuação no mercado, a Startup Hegaxon Pro recebeu em 2021 um investimento de cerca de R$ 2 milhões em rodadas de pré-seed. A empresa que conta com mais de 20 colaboradores dedicados a aprimorar a solução, a Hegaxon conquistou os clientes que fazem a exportação de milhões de toneladas de celulose e a expectativa é de faturar perto de R$ 3 milhões apenas no primeiro ano.

Dessa forma, de acordo com o panorama da indústria de celulose no Brasil e no mundo, feito pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil é fortemente competitivo na produção de celulose e exporta cerca de 70% de sua produção.

Além disso, no ano de 2021, o país manteve a posição do ano anterior, permanecendo em 1.º lugar no ranking mundial de exportação de celulose. Conforme o CEO Luiz Simões afirma, a startup tem sua atuação em um mercado no qual o Brasil é líder mundial de exportação de celulose e também está entre os cinco maiores exportadores de grãos, tornando a solução ainda mais necessária.

“Nós temos o privilégio de estar no país que mais exporta celulose e entre os que mais exportam grãos no mundo. Isso é importante tanto para nós, quanto para os nossos clientes, que têm mais oportunidade no mercado. Investir em uma tecnologia que entrega controle, gestão e inteligência para toda a cadeia de exportação é o caminho para se manter no topo e ar o crescimento”, finaliza Luiz.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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