Projeto alivia bolso dos brasileiros que viram o preço da energia disparar nos últimos anos, com previsão de subir mais de 21% em 2022!
O Projeto de Lei 414, de 2021, que altera o marco regulatório do setor elétrico e amplia a abertura do mercado livre de energia, expandindo o poder de compra, para os consumidores cativos, que hoje só podem obter energia elétrica de distribuidoras já definidas e sem opção de escolha, já foi aprovado no Senado Federal e agora em tramitação na Câmara dos Deputados!
Com a abertura do mercado e mais concorrência, a expectativa dos especialistas é que haja uma redução considerável no custo da energia elétrica para os consumidores. Um alívio para os brasileiros que viram o preço da energia disparar nos últimos anos, com previsão de subir mais de 21% em 2022, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O Brasil tem a segunda conta de luz mais cara do mundo!
O Brasil tem a segunda conta de luz mais cara do mundo, de acordo com a pesquisa realizada pela plataforma Cupom Válido, com base nos dados da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres). Ainda de acordo com o estudo, o custo da energia elétrica no país aumentou em 47% nos últimos cinco anos e compromete 25% do orçamento familiar brasileiro.
-
Lei acaba com a fiscalização de velocidade nas estradas estaduais!
-
Governo quer retomar ferrovia abandonada de 600 KM e avalia até mesmo o transporte de ageiros
-
Governos se unem com a missão de construir mega ponte de concreto que será a primeira ligação física entre os estados brasileiros
-
Nova lei do capacete tem multa que pode dar muita dor de cabeça aos motoristas brasileiros
Números divulgados pela Trinity Energias Renováveis, uma das maiores gestoras que atuam no mercado livre de energia, mostram uma economia de aproximadamente 20% no valor da conta, na comparação feita entre o consumidor cativo e o consumidor livre, durante os anos de 2016 a 2021.
Por enquanto o mercado livre de energia está disponível para clientes com demanda mínima de 500 kW, classificados como consumidores especiais, e que obrigatoriamente precisam adquirir energia de fontes renováveis, e 1000kW para consumidores livres, que podem adquirir energia de fontes convencionais.
Projeto propõe ampliar o o ao mercado livre, para consumidores comuns
É exatamente isso que o projeto se propõe a mudar: ampliar o o ao mercado livre, para consumidores comuns, chamados de consumidores cativos. Para João Sanches, CEO da Trinity Energias Renováveis, “com o PL regulamentado, esses clientes poderão escolher a empresa que irá suprir seu consumo de energia elétrica, tendo como benefício a opção de comprar sob demanda e economia, dependendo de fatores como o momento de preço do mercado, performance de chuvas e outros fatores”.
Com a votação do PL prevista ainda para este ano, as operações arão a ser mais competitivas, com a abertura do setor e a ampliação de empresas e clientes.
Para Sanches, “a concorrência no mercado de energia livre garante maior flexibilização às empresas e ao cliente, que pode decidir qual o melhor fornecedor e o tipo de contrato a ser estabelecido, abrindo espaço para definir qual provedor melhor atende às necessidades, seja em empresas sólidas ou de satisfação contratual”, completa o especialista.
O Projeto de Lei, que tem como relator o deputado Fernando Coelho Filho, já foi aprovado no Senado e agora aguarda votação em Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Após aprovação, ainda será disponibilizado um prazo de 42 meses para sua entrada em vigor, o que, posteriormente, ará a beneficiar parte significativa da população, tendo em vista que atualmente apenas uma pequena minoria se beneficia com a compra de energia pelo mercado livre.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para es.