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Rumo Logística investe mais de R$ 14 BILHÕES em plano ambicioso de rodovia colossal que terá 700 KM e gerará 5 MIL empregos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 02/12/2024 às 17:58
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Uma ferrovia de R$ 14 bilhões pode transformar a logística brasileira. Com 730 km e previsão de conclusão até 2030, o projeto promete revolucionar o transporte de grãos, reduzir custos e gerar mais de 5.000 empregos. Será essa a mudança que o Brasil precisa?

A maior aposta logística do Brasil está em curso, e ela promete mudar os rumos do agronegócio e da exportação nacional.

Com um investimento monumental de mais de R$ 14 bilhões, a Rumo Logística está conduzindo um projeto que não só aumentará a eficiência do transporte, mas também trará impactos sociais e ambientais positivos.

Mas o que torna essa ferrovia tão inovadora, e por que ela pode ser um marco histórico para o país?

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No centro desse plano está a Ferrovia Estadual de Mato Grosso, que promete conectar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde em 730 km de trilhos, ando por 16 municípios e integrando-se ao Porto de Santos.

O projeto busca aliviar gargalos logísticos, reduzir custos de transporte e promover uma logística mais sustentável.

A previsão é de que a primeira etapa fique pronta até 2026, e o trecho completo seja entregue até 2030.

Um divisor de águas para o agronegócio

O agronegócio brasileiro, principalmente no Mato Grosso, é o principal beneficiário da nova ferrovia.

A região, que se destaca pela produção de grãos como soja, milho e algodão, depende do transporte eficiente para exportar seus produtos.

Hoje, o Brasil enfrenta custos logísticos altos e uma dependência excessiva de rodovias.

Com a ferrovia, espera-se uma redução significativa nesses custos e um impacto ambiental menor, já que o transporte ferroviário emite até seis vezes menos gases poluentes que o modal rodoviário.

Além disso, o novo corredor ferroviário deve desafogar as rodovias do estado, tornando-as mais seguras e reduzindo o desgaste das vias.

Empregos e desenvolvimento local

O impacto econômico da ferrovia também é evidente na geração de empregos.

Segundo a Rumo Logística, mais de 4.500 trabalhadores já estão envolvidos na construção, e esse número deve ultraar 5.000 no auge das obras.

Entre as entregas já concluídas, destaca-se um viaduto de 107 metros na BR-163/364, em Rondonópolis.

A construção de 200 km de trilhos e um terminal de cargas também está em andamento, mostrando que o projeto avança em ritmo acelerado.

A economia local das cidades ao longo da ferrovia será diretamente impactada, com oportunidades para comércio, serviços e desenvolvimento das comunidades próximas.

Integração estratégica com o Porto de Santos

O Porto de Santos, maior destino de exportação do Brasil, será o ponto final dessa ferrovia.

Essa integração estratégica deve reduzir custos e tempos de transporte, facilitando o escoamento da produção agrícola brasileira para mercados internacionais.

De acordo com Pedro Palma, CEO da Rumo Logística, o objetivo é conectar o potencial agrícola do Mato Grosso ao mercado global de maneira mais eficiente.

Nos últimos 10 anos, a capacidade de transporte no estado dobrou de 12 milhões para 25 milhões de toneladas anuais, mesmo sem a ampliação da malha ferroviária.

Com a nova ferrovia, esses números devem crescer ainda mais.

Sustentabilidade e inovação com a ferrovia

Além dos ganhos logísticos e econômicos, o projeto tem um forte viés sustentável.

A ferrovia ajudará a reduzir emissões de gases poluentes e conta com iniciativas ambientais, como o resgate e mapeamento de fauna e flora nas áreas de construção.

A responsabilidade social também está no centro do projeto.

A Rumo tem investido em programas voltados para as comunidades próximas, promovendo o desenvolvimento sustentável e a integração social.

Desafios e o futuro da logística brasileira

Apesar dos avanços, o projeto enfrenta desafios significativos, como a obtenção de licenças ambientais e a necessidade de parcerias público-privadas.

Ainda assim, a Ferrovia Estadual de Mato Grosso representa uma nova era para a infraestrutura brasileira.

Será que essa iniciativa abrirá caminho para novos projetos ferroviários no país, transformando a logística e a competitividade brasileira no mercado global?

E você, acredita que o Brasil finalmente está investindo no modal certo para alavancar seu potencial econômico? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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