Indústrias brasileiras aceleram na rota da sustentabilidade ESG
A recente pesquisa da consultoria Vertico lança luz sobre um panorama interessante: somente 17% das corporações nacionais têm um setor dedicado ao ESG há mais de meia década. No entanto, o alerta do Fórum Econômico Mundial de 2023 sobre as “policrises” sugere uma iminente mudança de paradigma. A sustentabilidade na indústria é uma urgência, não apenas por responsabilidade ecológica, mas também por implicar diretamente na viabilidade financeira das empresas.
Assim, priorizar a agenda ESG torna-se vital. Ações como economia de água, adoção de energias limpas e engajamento transparente com stakeholders são os iniciais.
Adotando o ESG na prática industrial
Mas como as indústrias podem incorporar o ESG de forma a otimizar a produção? Em termos práticos, o “E” corresponde à gestão eficaz dos recursos; o “S” engloba o engajamento produtivo com os stakeholders e o “G” se refere a políticas de governança, alinhadas com padrões ecológicos e sociais elevados.
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A abordagem ambiental requer atenção a fatores como o impacto da produção, considerando emissões de CO2, produção de resíduos e até mesmo a implantação de logística reversa. Do lado social, há a necessidade de investir em diversidade, equidade, condições laborais justas e uma relação íntegra com fornecedores. Por outro lado, interrogações sobre os impactos da produção nas comunidades circunvizinhas são cruciais: poluição, contaminação da água e outros impactos devem ser avaliados e mitigados.
Por fim, a governança vai além do simples cumprimento das regras. A transparência nas práticas empresariais, relatórios claros e documentação rigorosa são essenciais.
Construindo um futuro sustentável em conjunto
Dentro desse contexto, líderes industriais têm a missão de inserir a sustentabilidade no DNA corporativo. Isso significa que as decisões estratégicas devem ser pautadas pelos princípios ESG.
O caminho começa com uma escuta ativa dos stakeholders, mapeando riscos e oportunidades. A definição de objetivos claros e a alocação de recursos são etapas subsequentes. O investimento em tecnologias, sobretudo aquelas voltadas para a economia de baixo carbono, é um o assertivo. Ferramentas que mensuram emissões de carbono e consumo energético, por exemplo, são aliadas poderosas.
No entanto, a jornada ESG na indústria não é solitária. Escolher fornecedores e parceiros alinhados a esta filosofia é estratégico, garantindo operações mais eficientes e fortalecendo a posição competitiva da empresa no cenário global.
Fonte: André Lucca Módica Guimarães Fonseca Rosas.