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Revelada a maior mina de prata do mundo na América Latina: 60.000 toneladas – superando EUA, Austrália e China com mais de 500 anos de atividade

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 06/06/2024 às 14:55
Atualizado em 07/06/2024 às 08:27
Revelada a maior mina de prata do mundo na América Latina desbancando EUA, Austrália e China com mais de 500 anos ativa
Foto: Mina de prata/Midjourney

Você conhece a maior mina de prata do mundo na América Latina, ativa há mais de 500 anos? Conheça hoje a Jazida de Potosí, na Bolívia, lar de vastas reservas de prata.

Potosí, cidade no centro-sul da Bolívia, localizada aos pés da montanha Cerro Rico, é lar da maior mina de prata do mundo na América Latina. A Jazida de Potosí é famosa por conter grandes quantidades de prata, e graças a isso a cidade se tornou uma das maiores cidades do mundo no começo do século XVII.

A maior mina de prata do mundo está localizada em Potosí, na Bolívia, e é conhecida como a Jazida de Potosí. Descoberta no século XVI, a mina tem sido uma fonte constante de prata por mais de 500 anos, desempenhando um papel crucial na história econômica da América Latina e do mundo. Durante a época colonial, a mina de Potosí foi uma das maiores fontes de riqueza para o Império Espanhol, alimentando a economia europeia com grandes quantidades de prata. A cidade de Potosí, situada nas proximidades da mina, tornou-se uma das mais ricas e populosas do mundo durante o período colonial devido à abundância de prata extraída.

Como a história da mina de Potosí começou?

Quando os espanhóis encontraram o “novo mundo” sem querer, eles ficaram fascinados pelo ouro. Contudo, o que realmente enriqueceu a Espanha não foi o Eldorado que nunca foi visto, mas a prata.

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Nas montanhas andinas, havia um morro de prata tão grande que faria com que uma isolada aldeia inca nas proximidades asse a ser a quarta maior cidade do mundo cristão em apenas 70 anos. Trata-se da Jazida de Potosí, que atualmente ocupa o território da Bolívia.

A extração da maior mina de prata do mundo na América Latina financiou a criação do complexo industrial mais avançado da época e definiria fortunas econômicas da China até a Europa ocidental. Em seu auge, no começo do século XVII, 160 mil pessoas moravam em Potosí, entre nativos americanos, escravos africanos e colonos espanhóis.

A prata americana da mina de Potosí começou a cruzar o Atlântico poucos anos após a descoberta. O volume ou de modestos 148 kg por ano na década de 1520, para quase 3 mil toneladas por ano, 70 anos depois.

Quanto de prata a mina ainda possui?

Com base nas informações encontradas em vários sites, a mina de Cerro Rico em Potosí, Bolívia, produziu mais de 60.000 toneladas de prata desde o século XVI. Estimativas atuais sugerem que uma quantidade significativa de prata ainda permanece na mina, mas os dados exatos variam.

Supondo que a mina ainda retenha cerca de 10% do que já foi produzido, uma estimativa aproximada seria de 6.000 toneladas restantes de prata. No entanto, essa é apenas uma estimativa e dados precisos requerem fontes especializadas e relatórios de mineração específicos.

Confira a situação atual da maior mina de prata do mundo na América Latina

De lá para cá, a cidade de Potosí, que chegou a ser a maior das Américas e representou o esplendor econômico e cultural do continente, ainda depende deste recurso valioso, e sua infraestrutura foi desenvolvida com base na mineração.

Diante da extração e das explosões de dinamite, a Jazida de Potosí mudou de cor e tamanho e se converteu em um verdadeiro “queijo suíço”, repleto de túneis e caminhos.

Revelada a maior mina de prata do mundo na América Latina desbancando EUA, Austrália e China com mais de 500 anos ativa
Foto: jazida de prata

Segundo o guia da mina de Potosí, que recebe turistas de várias regiões do mundo, atualmente a montanha da maior mina de prata do mundo na América latina é explorada através de um sistema cooperativista. Há 37 cooperativas que atuam em Cerro Rico. Já não há tanta prata, contudo segue a extração principalmente de estanho e outros minerais.

A Jazida de Potosí não é apenas famosa por sua produção histórica, mas também continua a ser uma importante fonte de prata até os dias de hoje. As técnicas modernas de mineração têm permitido a extração eficiente e sustentável, preservando o legado da mina enquanto contribuem para a economia local e global. Além de prata, a mina também produz outros minerais valiosos, como zinco e chumbo, reforçando sua importância econômica. A mina de Potosí é um testemunho duradouro da riqueza mineral da Bolívia e de sua capacidade de influenciar a economia mundial através dos séculos.

Dia a dia da mina de Potosí

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Neste artigo você pode ter uma ideia sobre a vida cotidiana dos mineradores da maior mina de prata do mundo na América Latina, aprender sobre as crenças místicas das comunidades locais e sentir a atmosfera do ambiente.

Aos turistas, o eio começa com uma reunião para orientações de segurança e informações sobre o uso do equipamento. No caminho até a Jazida de Potosí, os turistas am por um mercado local de mineração, onde pode-se ver materiais de mineração e comprar pequenos presentes para dar aos trabalhadores, como folhas de coca.

Em seguida, o turista é guiado até a mina de Potosí, onde pode explorar o ambiente de trabalho local junto a um guia profissional. Antes de adentrar as minas, os visitantes são equipados com uma jaqueta de segurança, calça, botas de borracha, capacetes e uma lanterna elétrica.

Durante o eio dentro dos túneis da maior mina de prata do mundo na América Latina, é possível ver estátuas a quem os mineradores recorrem em busca de proteção, aprender sobre a rotina de trabalho e conversar com os mineiros.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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