De acordo com o MPF, além do prefeito de Macaé também estão envolvidos na denúncia, três auxiliares seus e três ex-executivos do grupo Odebrecht.
O prefeito de Macaé (RJ), Aluízio dos Santos Júnior, o Dr. Aluízio (PSDB), sofre denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por terem mantido um esquema de corrupção na ordem de R$ 1,440 milhão entre o Município e a Odebrecht Ambiental, responsável por serviços de saneamento básico no município. Odebrecht perde na justiça o controle pela Atvos, umas das maiores produtoras de etanol do Brasil
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De acordo com o MPF, também estão envolvidos na denúncia, três auxiliares seus e três ex-executivos do grupo Odebrecht. Constam na acusação, dez pagamentos indevidos somando R$ 1,440 milhão como contrapartida para o Município não criar embaraços para a parceria público-privada com a Odebrecht Ambiental no mandato iniciado em 2013.
A investigação do MPF na 2ª Região (RJ/ES) se baseou em corroboração e revelações de executivos do grupo Odebrecht cúmplices no esquema e que se tornaram colaboradores da Justiça – incluindo o ex-presidente da Odebrecht Ambiental que autorizava os pagamentos indevidos. Além do prefeito, o MPF denunciou Jean Vieira de Lima (procurador do Município), Marcos André Riscado de Brito (ex-Controlador em Macaé), Welton Carlos Arantes Vasconi (intermediário para Dr. Aluízio) e três ex-executivos da Odebrecht: Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis (ex-presidente da Odebrecht Ambiental), Renato Amaury de Medeiros (ex-diretor da Odebrecht Ambiental) e Fernando Fernandes Meias Bessa (ex-diretor da Odebrecht Ambiental/Macaé).
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O TRF-2 autorizou a quebra de sigilo telemático e, com isso, o MPF comprovou, por exemplo, que um dos portadores do prefeito compareceu ao endereço previsto para a entrega de R$ 270 mil em junho de 2014.
Ao fim do mandato do prefeito, a ação penal contra os quatro acusados será remetida à Justiça Federal em Macaé, que avalia se recebe a denúncia, tornando-os réus e dando início à tramitação do processo.
“Os pagamentos de propina para o prefeito estavam intimamente relacionados com o regular exercício do contrato, já que, uma vez cessados, em razão de diversos fatores, dentre eles o início da Operação Lava Jato em 2014, a empresa teve que recorrer ao Judiciário para receber os valores aos quais faz jus em razão do contrato celebrado com o Município”, afirmou o procurador regional da República Carlos Alberto Aguiar, membro do Núcleo Crimina de Combate à Corrupção (NCCC) do MPF na 2ª Região.
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