Piracanjuba anuncia nova fábrica de whey protein e lácteos no Paraná que promete gerar 250 empregos. Confira os diferenciais da nova fábrica da Piracanjuba no Brasil.
O Grupo Piracanjuba deu um o importante no mercado de laticínios e suplementação. Com um financiamento de R$ 499 milhões do BNDES, a empresa construirá sua nova fábrica de whey protein e lácteos em São Jorge d’Oeste, no Paraná. O investimento total na nova fábrica da Piracanjuba é de R$ 612 milhões.
Entenda a iniciativa da nova fábrica de whey protein e lácteos
O movimento da nova fábrica da Piracanjuba é estratégico. Atualmente, cerca de 85% do whey protein consumido no Brasil é importado, segundo dados do governo. Com a nova unidade, a empresa busca preencher essa lacuna e surfar na onda do mercado de suplementos esportivos, que faturou R$ 4,3 bilhões em 2023 e deve alcançar R$ 9,5 bilhões em 2028, segundo a Euromonitor.
Com recursos do Programa BNDES Mais Inovação (R$ 277 milhões) e R$ 222 milhões via FINEM (linha Incentivada B), a nova fábrica de whey protein e lácteos terá capacidade instalada de produção de até 39,4 mil toneladas por ano de muçarela e de até 7,9 mil toneladas anuais de manteiga.
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Em duas linhas de produção anexas, a partir do soro de leite, efluente da produção de queijos, a empresa produzirá até 6 mil toneladas de whey protein (concentrados e isolados proteicos) e até 14,8 mil toneladas anuais de lactose em pó.
O Whey protein e a lactose em pó possuem uma ampla aplicabilidade, com uso na nutrição (alimentação suplementar e hospitalar), em produtos farmacêuticos e em cosméticos, entre outros, além de agregar grande valor à cadeia láctea nacional, segmento no qual o Brasil ocupa a terceira posição como maior produtor global de leite.
Nova fábrica da Piracanjuba promete gerar 250 novos empregos
A construção das duas plantas na mesma fábrica de whey protein e lácteos (a produção de queijo muçarela e manteiga na primeira etapa e a produção do whey protein e da lactose em pó na segunda) traz importantes ganhos de escala e vai ao encontro dos modelos internacionais (Estados Unidos e Europa), além de possuir uma grande pegada de descarbonização devido à ausência do transporte do soro do leite entre diferentes plantas fabris.
A nova fábrica da Piracanjuba é a primeira queijaria de grande porte do país cuja produção de queijo, concentrados, isolados proteicos de soro em pó e lactose em pó já nasce planejada e integrada em um mesmo parque industrial.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a aprovação da nova fábrica de whey protein e lácteos representa a expansão da fronteira tecnológica brasileira, com a nacionalização da produção e dos sistemas industriais, além de contribuir com a substituição da importação de produtos que chegam a US$ 54 milhões na balança comercial brasileira.
A construção da unidade resultará na criação de 250 novos empregos diretos na região, com impacto na geração de renda das famílias.
Nova fábrica da Piracanjuba trará tecnologia de ponta e equipamentos modernos
Segundo o Luiz Claudio Lorenzo, presidente do Grupo Piracanjuba, a empresa buscou financiamento do BNDES para alavancar novas tecnologias no ramo de laticínios e, dessa forma, sustentar o crescimento da companhia nos próximos anos.
O executivo destaca que a unidade trará alta tecnologia, com equipamentos modernos e alta capacidade, que contribuirão para a padronização e qualidade dos produtos e eficiência operacional, orientados por uma perspectiva sustentável, tratamento e reaproveitamento de água e, produção e uso de biogás como fonte de energia. E, ainda, as oportunidades de emprego disponibilizadas geram renda para a economia local.