Petrobras informa que 11 plataformas entrarão em operação nos próximos anos, sendo que cinco estão em contratação ou planejamento.
A previsão da Petrobras para a extração do primeiro óleo dos campos de Berbigão/Sururu, no pré-sal da bacia de Santos, será no 4º trimestre deste ano, com perspectivas de ficar 25 anos em produção. Segundo a estatal, a apresentação para investidores obrigou a empresa a divulgar a produção de agosto, após afirmar que as divulgações ariam a ser trimestrais. No mês ado, a Petrobras teve produção recorde de 3 milhões de barris diários de óleo equivalente (petróleo mais gás).
A apresentação para investidores foi feita nesta terça-feira, 03 de setembro, pela Petrobras e publicada na Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Segundo a petroleira foram investidos no projeto cerca de US$ 2,6 bilhões.
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De acordo com a estatal a empresa levou 26 anos para produzir 1 bilhão de barris de petróleo a partir da produção em terra e águas rasas, e 15 anos para atingir o mesmo volume em águas profundas, segmento no qual se especializou até atingir a camada pré-sal, que chegou ao 1 bilhão de barris em apenas oito anos.
Na apresentação, a Petrobras informa que 11 plataformas entrarão em operação nos próximos anos, sendo que cinco estão em contratação ou planejamento (Marlim 1 e 2, Seap, Parque das Baleias e Itapu).
Este ano, a Petrobras instalou a P-68, no campo de Berbigão, que ainda não está em operação, e no ano que vem planeja a entrada da P-70, no campo de Atapu. As restantes serão instaladas a partir de 2021, segundo a companhia.
FPSO que irá atuar no local será a P-68, que tem capacidade de processamento diário de 150 mil barris de óleo e de seis milhões de metros cúbicos de gás, pode estocar até 1,6 milhão de barris de óleo e atuará em profundidade d’água de 2,2 mil metros.
Os campos de Berbigão e Sururu, bem como Oeste de Atapu, foram delimitados na antiga área de Iara (bloco BM-S-11A). A Petrobras opera com 42,5%, ao lado de Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal (10%).
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