Petrobras pode perder até US$ 350 milhões por ano se Trump taxar o petróleo brasileiro, mas gigante do setor tem cartas na manga para driblar a jogada dos EUA e manter seus lucros bilionários!
Se tem uma coisa que já deu pra entender sobre Donald Trump, é que ele adora usar tarifas como arma de negociação. Foi assim com o aço, foi assim com o alumínio… e agora o pessoal já começou a especular: e se ele resolver meter taxa no petróleo e nos derivados brasileiros? Será que a Petrobras ia sentir esse baque? A resposta pode ser menos assustadora do que parece.
O histórico de tarifas e a estratégia de Trump
Desde o primeiro mandato, Trump joga o mesmo jogo: mete tarifa aqui, ameaça ali, e espera que os países corram pra mesa de negociação. Funcionou (mais ou menos) com o México, o Canadá e até com a China. Em alguns casos, a coisa ficou feia, tarifas de 25% pra certos produtos e 10% pro setor de energia, só pra dar uma ideia.
O raciocínio dele é simples: encarecer o que vem de fora pra dar uma forcinha pra indústria americana. Mas será que isso teria um impacto gigantesco na Petrobras?
-
Benefícios do Petróleo e Gás: O guia essencial que você precisa conhecer
-
Guia Definitivo sobre os custos de petróleo e gás para iniciantes e profissionais
-
Engeman assina novo contrato com a Petrobras para serviços na Refinaria Presidente Bernardes. Acordo de R$ 60 milhões prevê operação, manutenção e logística por cinco anos
-
Como dominar a regulação de petróleo e gás: Um guia detalhado
O impacto real sobre a Petrobras
Pois é, agora vem a parte que pode surpreender muita gente: o impacto seria pequeno. A Petrobras vende só 2,5% da produção pros EUA, ou seja, mesmo que Trump resolva taxar o petróleo brasileiro, a empresa não ia sentir tanto no bolso.
Vamos aos números: dependendo da tarifa, a Petrobras poderia perder algo entre US$ 250 e 350 milhões por ano. Parece muita grana? Claro. Mas quando você coloca isso lado a lado com o Ebitda previsto de R$ 240 bilhões pra 2025, fica óbvio que esse impacto não chega nem a 1% da operação.
Como a Petrobras pode reagir?
Agora, digamos que o petróleo brasileiro fique menos competitivo nos EUA. O que a Petrobras pode fazer? Bom, opções não faltam.
A primeira delas, e a mais óbvia, é redirecionar as vendas pra outros mercados. A Europa e a Ásia estão sempre de olho em fornecedores confiáveis, e o Brasil já tem boas relações comerciais com países como China e Índia. Se os EUA fecham uma porta, o resto do mundo tem um monte de janelas abertas.
Outra alternativa é ajustar a estratégia comercial, focando em compradores que paguem um preço melhor ou que tenham custos logísticos mais baixos. No final das contas, quem tem petróleo de qualidade sempre encontra um jeito de vender.
Setores mais afetados dentro da empresa
De acordo com InfoMoney, a Petrobras trabalha em três grandes áreas:
- Exploração e produção – a galinha dos ovos de ouro da empresa.
- Refino, transporte e derivados – que cuida do processamento e da distribuição.
- Energia – um setor menor, mas que também conta.
Se a taxação vier, quem pode sentir mais o baque é a parte de exploração e produção, já que as exportações fazem parte desse setor. Mas, no geral, a Petrobras não depende dos EUA pra lucrar. E isso é um baita diferencial.
Os EUA nunca foram confiáveis. O restante do mundo é visto como serviçal, fornecedor de mão de obra barata. O Brasil que analise, o que acho que já está fazendo, todos os negócios com os EUA e trate de procurar outros parceiros para negócios. E nós brasileiros, patriotas, façamos que nem o cidadão Canadense: Não vamos consumir produto nenhum norte-americano.