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Petrobras investidora? Estatal brasileira vai minerar Bitcoin

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 23/01/2025 às 22:09
Petrobras surpreende e entra na mineração de bitcoin, explorando blockchain e abrindo caminho para inovações digitais no Brasil.
Petrobras surpreende e entra na mineração de bitcoin, explorando blockchain e abrindo caminho para inovações digitais no Brasil.

Em um movimento audacioso, a Petrobras inicia a mineração de bitcoin, marcando sua entrada no universo dos criptoativos. Com apoio de grandes instituições acadêmicas e tecnológicas, a estatal busca liderar a inovação digital no Brasil e se alinha a gigantes globais como a Saudi Aramco. Essa aposta poderá redefinir o futuro das estatais brasileiras.

A Petrobras, maior e mais valiosa empresa do Brasil, deu um o surpreendente e inovador rumo ao futuro da economia digital.

Embora amplamente conhecida por sua atuação no setor de energia, a estatal brasileira está rompendo barreiras e explorando um território que poucos imaginariam: a mineração de bitcoin.

Esta iniciativa não é apenas uma novidade, mas também um marco que pode redefinir o papel de grandes corporações em tecnologias emergentes como blockchain e criptoativos.

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Conforme informações divulgadas pelo site Blocknews, a mineração de bitcoin integra um projeto mais amplo de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Petrobras.

O foco desse projeto é a tecnologia blockchain e suas diversas aplicações, tanto dentro das operações da empresa quanto em sua cadeia de valor.

Além disso, a iniciativa busca sinergias com os esforços da estatal na transição para uma economia de baixo carbono.

Um projeto inovador e multidisciplinar

Segundo Marcelo Curi, Champion de Implantacão e Coordenador Substituto na Petrobras, o projeto também envolve estudos aprofundados sobre modelagem de negócios e processos baseados na tecnologia blockchain.

Entre os temas prioritários, destaca-se a tokenização de ativos — ou seja, a incorporação de bens e valores a redes blockchain, um processo que promete revolucionar diversos setores.

Para a realização desse projeto, a Petrobras conta com o apoio de instituições renomadas, como o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), a Universidade Petrobras e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Essas parcerias acadêmicas e científicas ampliam as chances de sucesso da iniciativa e colocam o Brasil em posição de destaque no cenário internacional da tecnologia blockchain.

Outras iniciativas pioneiras

Essa não é a primeira vez que a Petrobras explora o potencial do blockchain.

Em 2023, a empresa anunciou uma colaboração com a Fundação Cardano, conhecida por seu blockchain homônimo, para oferecer treinamentos a seus funcionários.

Como parte dessa parceria, foram emitidos 500 NFTs (tokens não fungíveis) que garantiram o exclusivo aos treinamentos.

Outra iniciativa relevante foi a criação de um marketplace de biometano em colaboração com a empresa GoLedger.

O marketplace visava otimizar o comércio de biometano por meio da tecnologia blockchain, destacando a preocupação da estatal com soluções sustentáveis e inovadoras.

Com a mineração de bitcoin, no entanto, a Petrobras alcança um novo patamar.

A mineração de criptomoedas é um campo desafiador e competitivo que exige um elevado nível de expertise tecnológica e infraestrutura.

A entrada da estatal nesse mercado demonstra não apenas ousadia, mas também a ambição de liderar o movimento de adoção de tecnologias disruptivas no Brasil.

Petrobras se alinha com gigantes globais

O envolvimento da Petrobras com a mineração de bitcoin a coloca em um seleto grupo de grandes companhias de energia que estão investindo em ativos digitais.

Um exemplo notável é a Saudi Aramco, a maior petroleira do mundo, que em 2023 também anunciou projetos voltados à tecnologia blockchain e ao investimento em criptoativos.

Com um valor de mercado superior a R$ 500 bilhões, a Petrobras lidera no Brasil em termos de valor e agora também em inovação digital. Sua iniciativa de mineração de bitcoin também alinha a empresa com bancos brasileiros de grande porte, como BTG Pactual, Itaú e Santander, que já implementaram soluções baseadas em blockchain.

O que esperar do futuro?

A mineração de bitcoin pela Petrobras pode abrir caminho para outras estatais brasileiras explorarem tecnologias disruptivas.

Além disso, o sucesso dessa iniciativa poderá influenciar decisões governamentais e regulatórias relacionadas à adoção de criptoativos e blockchain no país.

Será que essa aposta ousada da Petrobras é apenas o começo de uma revolução digital no setor público brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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