Em um movimento audacioso, a Petrobras inicia a mineração de bitcoin, marcando sua entrada no universo dos criptoativos. Com apoio de grandes instituições acadêmicas e tecnológicas, a estatal busca liderar a inovação digital no Brasil e se alinha a gigantes globais como a Saudi Aramco. Essa aposta poderá redefinir o futuro das estatais brasileiras.
A Petrobras, maior e mais valiosa empresa do Brasil, deu um o surpreendente e inovador rumo ao futuro da economia digital.
Embora amplamente conhecida por sua atuação no setor de energia, a estatal brasileira está rompendo barreiras e explorando um território que poucos imaginariam: a mineração de bitcoin.
Esta iniciativa não é apenas uma novidade, mas também um marco que pode redefinir o papel de grandes corporações em tecnologias emergentes como blockchain e criptoativos.
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Conforme informações divulgadas pelo site Blocknews, a mineração de bitcoin integra um projeto mais amplo de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Petrobras.
O foco desse projeto é a tecnologia blockchain e suas diversas aplicações, tanto dentro das operações da empresa quanto em sua cadeia de valor.
Além disso, a iniciativa busca sinergias com os esforços da estatal na transição para uma economia de baixo carbono.
Um projeto inovador e multidisciplinar
Segundo Marcelo Curi, Champion de Implantacão e Coordenador Substituto na Petrobras, o projeto também envolve estudos aprofundados sobre modelagem de negócios e processos baseados na tecnologia blockchain.
Entre os temas prioritários, destaca-se a tokenização de ativos — ou seja, a incorporação de bens e valores a redes blockchain, um processo que promete revolucionar diversos setores.
Para a realização desse projeto, a Petrobras conta com o apoio de instituições renomadas, como o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), a Universidade Petrobras e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Essas parcerias acadêmicas e científicas ampliam as chances de sucesso da iniciativa e colocam o Brasil em posição de destaque no cenário internacional da tecnologia blockchain.
Outras iniciativas pioneiras
Essa não é a primeira vez que a Petrobras explora o potencial do blockchain.
Em 2023, a empresa anunciou uma colaboração com a Fundação Cardano, conhecida por seu blockchain homônimo, para oferecer treinamentos a seus funcionários.
Como parte dessa parceria, foram emitidos 500 NFTs (tokens não fungíveis) que garantiram o exclusivo aos treinamentos.
Outra iniciativa relevante foi a criação de um marketplace de biometano em colaboração com a empresa GoLedger.
O marketplace visava otimizar o comércio de biometano por meio da tecnologia blockchain, destacando a preocupação da estatal com soluções sustentáveis e inovadoras.
Com a mineração de bitcoin, no entanto, a Petrobras alcança um novo patamar.
A mineração de criptomoedas é um campo desafiador e competitivo que exige um elevado nível de expertise tecnológica e infraestrutura.
A entrada da estatal nesse mercado demonstra não apenas ousadia, mas também a ambição de liderar o movimento de adoção de tecnologias disruptivas no Brasil.
Petrobras se alinha com gigantes globais
O envolvimento da Petrobras com a mineração de bitcoin a coloca em um seleto grupo de grandes companhias de energia que estão investindo em ativos digitais.
Um exemplo notável é a Saudi Aramco, a maior petroleira do mundo, que em 2023 também anunciou projetos voltados à tecnologia blockchain e ao investimento em criptoativos.
Com um valor de mercado superior a R$ 500 bilhões, a Petrobras lidera no Brasil em termos de valor e agora também em inovação digital. Sua iniciativa de mineração de bitcoin também alinha a empresa com bancos brasileiros de grande porte, como BTG Pactual, Itaú e Santander, que já implementaram soluções baseadas em blockchain.
O que esperar do futuro?
A mineração de bitcoin pela Petrobras pode abrir caminho para outras estatais brasileiras explorarem tecnologias disruptivas.
Além disso, o sucesso dessa iniciativa poderá influenciar decisões governamentais e regulatórias relacionadas à adoção de criptoativos e blockchain no país.
Será que essa aposta ousada da Petrobras é apenas o começo de uma revolução digital no setor público brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa!