Em meio a pandemia, seis plataformas em cinco campos de petróleo na Bacia de Campo, no RJ, serão hibernados pela Petrobras. A estatal informou ao sindicatos de petroleiros por meio de nota. Segundo a empresa, a medida foi adotada para reduzir custos em meio a uma crise do setor de petróleo. Arábia Saudita e Rússia encerraram guerra de preços do petróleo e Opep cortará produção de 10 milhões de barris por dia
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Em comunicado emitido na quarta-feira, 08 de abril, a Petrobras enfatiza a atual crise da indústria do petróleo ser a pior dos últimos 100 anos.
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“O cenário de incerteza é tamanho que precisamos ir além e tomar medidas preventivas para redução de desembolso e preservação do nosso caixa, a fim de reforçar a solidez financeira e a resiliência dos nossos negócios”, disse a carta.
“Essas medidas incluem parada de algumas unidades de produção, postergação e redução de gastos com pessoal e dividendos, entre outras.”
As plataformas de petróleo Petrobras a serem hibernadas na Bacia de Campos, RJ
- Cherne 1 e 2, no campo de Cherne
- Namorado 1 e 2, no campo de Namorado
- Petrobras-09, nos campos de Congro e Corbina
- Garoupa, no campo de Garoupa,
As informações acima são provenientes do documento assinado pela gerente setorial de Relações Sindicais, Marta Garcia.
A decisão de hibernar as plataformas de petróleo na Bacia de campos, no RJ, vieram após a Petrobras ter informado um corte de 200 mil barris diários de sua produção e fixado um patamar de 2,07 milhões de barris por dia (bpd) de bombeamento para abril, ante média de 2,394 milhões de bpd registrada no último trimestre de 2019.
Além das plataformas em águas rasas, estão ainda sendo paralisados os campos terrestres, de acordo com a estatal cada instalação terá seu planejamento próprio de hibernação.
“Tais plataformas e campos operam com custo de produção mais elevado. No caso das plataformas, em virtude da queda dos preços do petróleo, aram a ter fluxo de caixa negativo”, afirmou a Petrobras
“Tal planejamento inclui, entre outras coisas, análise de risco e serão adotadas as ações necessárias para preservar a segurança das pessoas, do meio ambiente e das instalações. Alguns ativos estão ando por processo de desinvestimento e a hibernação não afetará a continuidade desse processo.”
Marta Garcia, enfatiza que os empregados das instalações paralisadas terão o a todas as alternativas previstas no atual plano de pessoal para gestão do portfólio: realocação interna de acordo com as necessidades da Companhia, Programa de Desligamento Voluntário (PDV) e desligamento por acordo.