Petrobras cobra decisão do Ibama até 15 de maio para iniciar mobilização de navio-sonda na Margem Equatorial, em meio a imes no governo sobre o projeto
A Petrobras enviou uma nova carta ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, para solicitar a autorização necessária à exploração de petróleo na Margem Equatorial. Segundo a CNN Brasil, o ofício foi encaminhado na quarta-feira (30) e pede permissão para mobilizar um navio-sonda à região.
A empresa fixou o prazo de 15 de maio para receber uma resposta do órgão ambiental. A alegação da estatal é que precisa dar início aos preparativos operacionais o quanto antes.
A iniciativa representa mais um o no esforço da companhia para viabilizar o projeto, que tem sido alvo de divergências dentro do governo federal.
-
Petroleiras serão obrigadas por lei a investir em pesquisa, energias renováveis e inovação com 1% da receita bruta no Brasil
-
Ingressar na Indústria Petrolífera – Entenda a sua importância agora
-
Brasil e França propõem fim gradual da produção offshore de petróleo e gás
-
Será que agora vai? Sonda ODN-II se aproxima da Foz do Amazonas para sua segunda chance
Daniele Lomba Zaneti Puelker, gerente geral de Licenciamento e Meio Ambiente da Petrobras, afirmou que a estatal já cumpriu as exigências relacionadas à limpeza do casco da sonda. Essa etapa é uma das condições previstas em projeto anteriormente aprovado pelo Ibama.
Além disso, a Petrobras reiterou um pedido anterior para que seja realizada uma vistoria em uma unidade de estabilização de fauna no município de Oiapoque, no Amapá. A estrutura foi concluída em março e, segundo a empresa, aguarda apenas a inspeção técnica para que o processo de licenciamento continue.
A exploração da Margem Equatorial tem provocado disputas dentro do Executivo. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério de Minas e Energia e a própria Petrobras defendem a liberação do projeto, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente mantêm posição contrária, o que tem gerado imes.
O Ibama informou à reportagem que, até a noite de quarta-feira (30), o novo ofício da Petrobras ainda não havia sido oficialmente recebido pelo gabinete da presidência do instituto.
Com informações de Brasil 247.