Petrobras vê demanda acima do esperado em meio à pandemia de coronavírus; movimento pode abrir porta a outras empresas nacionais
Em meio a pandemia do novo coronavírus, a Petrobras anunciou a precificação de emissão de títulos no exterior no valor de 3,25 bilhões de dólares, por meio da subsidiária Petrobras Global Finance (PGF). Petrobras vai dar o aos demais produtores de gás às suas unidades de processamento
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Os esforços demonstrados pela Petrobras para adequar suas operações ao impacto do novo coronavírus e à queda no preço do petróleo, assim como o ajuste feito em seu balanço do primeiro trimestre para contabilizar perdas previstas, agradaram o mercado de modo geral.
A emissão de 3,25 bilhões de dólares em bônus da Petrobras realizada ontem (28) deve abrir caminho para outras companhia e bancos do País buscarem recursos no mercado financeiro internacional.
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A operação mostrou interesse dos estrangeiros por nomes de peso em meio à necessidade de alocar recursos, enquanto as taxas de juros das grandes economias seguem no chão.
Mesmo com o forte impacto do vírus nos EUA e no Brasil neste momento, a demanda pelos papéis da Petrobras, que superou os 15 bilhões de dólares, surpreendeu.
A cifra acima de 10 bilhões de dólares não era vista há bastante tempo nas captações feitas por emissores brasileiros.
Os títulos possuem o valor de 1,5 bilhão de dólares, com vencimento em 3 de janeiro de 2031, cupom de 5,6% ao ano (aa) e preço de emissão de 99,993%, enquanto o vencimento em 3 de junho de 2050 o valor é de US$ 1,75 bilhão, cupom de 6,75% aa, preço de emissão de 98,110% e rendimento ao investidor de 6,9% aa.
De acordo com a estatal, a subsidiária pretende usar os recursos para fins corporativos. A operação foi conduzida pelo BNP Paribas, Itau BBA, J.P. Morgan, Scotia Capital e SMBC Nikko Securities Americas.
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