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Pesquisadores criam sistema solar térmico com espelhos plásticos leves para descarbonizar a produção agrícola e industrial; eles são mais fáceis de instalar e mais baratos

Publicado em 20/05/2025 às 08:30
Energia solar, espelhos plásticos, Painéis
Imagem: University of South Australia

Tecnologia solar térmica com espelhos plásticos é testada na Austrália e pode substituir combustíveis fósseis em processos industriais e agrícolas

Pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália estão desenvolvendo uma nova tecnologia solar térmica concentrada (CST) que promete transformar a geração de calor em setores industriais e agrícolas. O projeto utiliza espelhos plásticos patenteados, mais leves e econômicos que os convencionais, com potencial para reduzir o uso de combustíveis fósseis em processos que exigem calor entre 100 e 400 °C.

Teste em vinhedo experimental

O sistema solar térmico está sendo testado em uma instalação piloto no Vineyard of the Future, da Charles Sturt University. O local é dedicado à inovação tecnológica nas áreas vinícola e agrícola.

A tecnologia poderá ser usada na secagem de grãos, esterilização de equipamentos e tratamento de águas residuais, entre outras aplicações.

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A proposta tem como objetivo substituir fontes tradicionais de energia, como o gás natural, por uma solução mais limpa e ível.

Segundo os pesquisadores, o calor industrial representa 25% do consumo global de energia e gera 20% das emissões de CO₂. A aposta é que a nova tecnologia possa ajudar a reduzir esse impacto.

Espelhos plásticos: leveza e economia

O diferencial do projeto está nos espelhos plásticos, desenvolvidos originalmente para a indústria automotiva. Eles são fáceis de achatar, embalar e transportar, o que facilita a instalação em áreas remotas ou com o difícil.

Essa característica logística amplia o alcance da tecnologia, inclusive para regiões onde equipamentos pesados não chegam com facilidade.

Outro ponto importante é que o sistema CST pode ser usado para gerar vapor, alimentando turbinas e outros processos industriais que exigem calor constante. Isso abre caminho para aplicações em larga escala e também para o uso por pequenas cooperativas agrícolas.

Apoio governamental e expansão comercial

O projeto recebeu apoio do governo australiano por meio do programa Ignite do Acelerador Econômico. Esse financiamento ajudou a superar os desafios iniciais e atraiu o interesse de parceiros do setor agroindustrial.

Já está em planejamento uma planta piloto em escala comercial, em colaboração com empresas nacionais e internacionais.

Menor impacto ambiental e mais ibilidade

A expectativa é que a tecnologia ofereça vantagens ambientais e econômicas. A fabricação com menos materiais críticos, como vidro e aço, reduz o impacto ambiental.

Além disso, o sistema é modular e adaptável, podendo ser instalado em locais com infraestrutura limitada, incluindo áreas em transição pós-industrial ou afetadas por mineração.

Com custo reduzido, fácil transporte e capacidade de operar em diversas faixas de temperatura, a tecnologia desenvolvida na Austrália pode se tornar uma alternativa importante para descarbonizar atividades industriais e agrícolas.

O projeto representa um o concreto para democratizar o o à energia térmica renovável e ajudar a construir um futuro mais sustentável.

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Romário Pereira de Carvalho

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