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Pesquisadores alertam que o risco de detritos espaciais atingirem aviões comerciais está crescendo

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 27/02/2025 às 10:46
aviões
Imagem representativa gerada por IA de detritos espaciais. Fotografia: (Canva)
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O avanço da exploração espacial e o aumento de lançamentos estão elevando o risco de detritos espaciais atingirem aeronaves, segundo estudo de pesquisadores.

O risco de colisões entre detritos espaciais e aviões comerciais está aumentando, segundo um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Pesquisadores analisaram padrões de reentrada de corpos de foguetes e a distribuição do tráfego aéreo, concluindo que a chance de impacto está crescendo com o aumento da atividade espacial.

Com o lançamento de milhares de satélites, como os do projeto Starlink da SpaceX, e um céu cada vez mais movimentado por aviões, a preocupação com a segurança se torna maior.

Embora existam tecnologias para rastrear objetos espaciais, a imprevisibilidade das reentradas descontroladas de foguetes ainda representa um desafio.

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Um risco crescente de atingir aviões

Os pesquisadores apontam que regiões de alta densidade aérea, como os arredores de grandes aeroportos, têm uma probabilidade de 0,8% ao ano de serem atingidas por um detrito espacial.

Essa taxa sobe para 26% em espaços aéreos amplos, mas movimentados, como no nordeste dos Estados Unidos, norte da Europa e áreas metropolitanas da região da Ásia-Pacífico.

Segundo estimativas da The Aerospace Corporation, em 2021, a probabilidade de um avião colidir fatalmente com um objeto em queda do espaço era de 1 em 100.000.

Um pequeno fragmento de foguete ou satélite pode ser suficiente para causar danos críticos a uma aeronave, especialmente se atingir o para-brisa ou o motor. Estudos indicam que até mesmo detritos de um grama podem representar perigo significativo.

Com o aumento desse risco, as autoridades podem ser obrigadas a fechar espaços aéreos preventivamente, o que pode gerar congestionamento, atrasos e cancelamentos de voos. O estudo destaca que essa decisão apresenta um dilema para os órgãos de aviação, uma vez que o impacto econômico e operacional pode ser significativo.

Casos anteriores demonstram o problema. Em 2022, fragmentos do foguete chinês Long March 5B forçaram a adoção de medidas emergenciais, com espaços aéreos sendo temporariamente fechados.

Como a previsão do local exato de queda de detritos espaciais é imprecisa, grandes áreas podem ser afetadas por restrições aéreas.

Para mitigar esse risco, os pesquisadores defendem o aumento do investimento em tecnologias de reentrada controlada de foguetes. Apesar de ser uma solução viável, apenas 35% dos lançamentos utilizam esse método, o que transfere a responsabilidade para a indústria da aviação lidar com possíveis impactos.

Atualmente, existem mais de 2.300 corpos de foguetes orbitando a Terra. Eventualmente, todos esses objetos reentrarão de maneira descontrolada, aumentando a pressão sobre as autoridades da aviação para desenvolver estratégias eficazes de gestão de riscos.

A cooperação entre agências governamentais e empresas privadas será essencial para garantir a segurança do espaço aéreo global nas próximas décadas.

Com informações de wionews.

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Paula Fox
Paula Fox(@paulafox92)
27/02/2025 11:57

❤️Aqui vo­cê pode col­o­car seu rosto e­m qua­­lq­­uer víd­eo ou fo­­to) Por favor, avalie-o ➤ Ja.cat/gosea

Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail [email protected].

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