Em 2025, o número de bilionários ao redor do mundo ultraou 3 mil, refletindo a concentração de riqueza em somente alguns países, com os EUA, China e Índia dominando a lista global
Em 2025, o total de bilionários no planeta superou os 3 mil, somando um patrimônio global de US$ 16,1 trilhões. Contudo, essa fortuna está longe de ser igualitária entre os países. Somente três nações abrigam mais da metade desses bilionários e suas respectivas riquezas, enquanto várias outras contam com somente um membro desse seleto grupo.
Liderança dos Estados Unidos: a principal potência econômica
Os Estados Unidos continuam a liderar o ranking global, com 902 bilionários e um patrimônio combinado de US$ 6,8 trilhões. Entre as figuras mais proeminentes estão Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, reforçando a posição dos EUA como o principal polo de riqueza do planeta.
Quase um terço dos bilionários do mundo são norte-americanos, o que solidifica ainda mais a concentração de riqueza no país.
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A China: crescimento e desafios no mercado de bilionários
A China ocupa a segunda posição com 450 bilionários, cujo patrimônio total soma US$ 1,7 trilhão. Embora tenha havido um aumento significativo no número de bilionários, a quantidade continua abaixo do recorde de 495 registrado em 2023.
O crescimento econômico e a inovação tecnológica continuam a ser os principais motores da criação de riqueza no país. A China, portanto, mantém uma presença forte no ranking, mas não alcançou o crescimento esperado em relação ao ano anterior.
Índia: queda nas fortunas dos bilionários mais ricos
A Índia, o país com maior população globalmente, está em terceiro lugar, com 205 bilionários. O valor total das fortunas desses indivíduos soma US$ 941 bilhões, representando uma pequena diminuição em relação ao ano anterior.
A instabilidade no mercado de ações impactou diretamente as riquezas dos dois homens mais ricos do país, Mukesh Ambani e Gautam Adani. Apesar de sua vasta população e de uma economia em expansão, a Índia enfrenta desafios econômicos que afetam a distribuição da riqueza no país.
Europa: crescimento e mudanças nas economias locais
Na Europa, a Alemanha se destaca com 171 bilionários e um patrimônio total de US$ 793 bilhões. O crescimento do número de bilionários no país reflete a resiliência econômica da Alemanha, que continua a ser um centro financeiro importante, liderado por nomes como Dieter Schwarz e Klaus-Michael Kuehne.
Além disso, países menores como a Albânia têm visto o surgimento de novos bilionários, como Samir Mane, indicando uma expansão da riqueza para regiões que antes eram menos representadas.
A mobilidade dos bilionários: países que ganham e perdem representantes
Outro fato interessante é o retorno do Peru à lista global, com o magnata da mineração Eduardo Hochschild. Isso mostra como bilionários podem surgir e desaparecer de diferentes países, refletindo mudanças nas economias locais e nas indústrias.
No entanto, países como Uruguai, Panamá e Bangladesh perderam seus representantes bilionários, apontando para a volatilidade econômica que impacta a concentração de riqueza global.
O futuro da distribuição de bilionários: tendências e desafios
O cenário global de bilionários está em constante mudança, impulsionado por fatores econômicos, tecnológicos e políticos. A concentração de riqueza em poucos países é uma tendência crescente, mas o surgimento de bilionários em novas regiões pode ser um sinal de diversificação gradual.
O futuro dessa distribuição será determinado pela inovação tecnológica, flutuações nos mercados financeiros e a dinâmica política de cada país.
À medida que essa concentração de riqueza avança, a discussão sobre seu impacto social e econômico continuará a ser um tema importante. A crescente desigualdade gerada por essa concentração de poder econômico provavelmente influenciará políticas públicas e estratégias empresariais no futuro.
Com informações de Correio Braziliense.