Com um investimento bilionário do BNDES, mais de 800 km de rodovias serão transformados, impulsionando a economia local e criando milhares de empregos.
Por trás de grandes negócios e transformações no Brasil, há sempre uma infraestrutura robusta que os sustenta.
Embora os holofotes muitas vezes estejam nas cifras bilionárias e nas novas fábricas que movimentam a economia, pouco se fala sobre o que realmente permite que essas mudanças aconteçam.
Uma verdadeira revolução está a caminho no Mato Grosso do Sul, e, dessa vez, o impacto vai muito além do que você imagina.
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O Governo de Mato Grosso do Sul assinou, em setembro de 2024, um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 2,3 bilhões.
Esse investimento será destinado à renovação e pavimentação de 818 km de rodovias estaduais, com o objetivo de melhorar a logística da região leste do Estado, área conhecida como Vale da Celulose.
Essas obras não apenas ampliam a infraestrutura local, mas também impulsionam a economia de uma região que está em plena expansão.
O futuro das rodovias e da economia no Mato Grosso do Sul
Com o aporte do BNDES, o projeto vai transformar 569 km de estradas ainda de chão em rodovias asfaltadas.
Além disso, outros 249 km arão por restaurações importantes, garantindo melhores condições de tráfego e segurança.
O investimento também inclui uma contrapartida de R$ 300 milhões do governo estadual, totalizando um impacto econômico e estrutural imenso.
O governador Eduardo Riedel destacou a importância desse momento, ressaltando que Mato Grosso do Sul vive um período de crescimento acelerado, impulsionado por investimentos de grandes empresas como Suzano, Eldorado e Arauco.
A expectativa é que esses empreendimentos tragam não apenas um aumento no Produto Interno Bruto (PIB), que já teve uma alta de 6,6% em 2023, mas também novas oportunidades de trabalho e desenvolvimento regional.
De acordo com Riedel, a nova fábrica da Araucou, aprovada com um investimento de R$ 26 bilhões, não afetará somente o município de Inocência, mas também beneficiará toda a Costa Leste do Estado.
A chegada dessas indústrias aumenta a demanda por infraestrutura eficiente e o governo está se movendo para atender essa necessidade.
O impacto da parceria com o governo federal e as novas concessões
Além do investimento bilionário nas rodovias estaduais, o Governo Federal também desempenha um papel crucial nesse processo.
Segundo o governador, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva foi um parceiro importante ao delegar parte das BRs 262 e 267, que agora se somam a outras rodovias federais.
Essas rodovias, que totalizam 870 km, serão concessionadas em dezembro de 2024 na B3, em São Paulo, com um investimento de R$ 5,7 bilhões.
Riedel destacou que, somados aos investimentos estaduais, o montante chega a quase R$ 10 bilhões, colocando Mato Grosso do Sul em um novo patamar de competitividade.
O projeto também projeta a criação de cerca de 80 mil empregos diretos na região leste do Estado.
Essa movimentação econômica fortalece ainda mais a capacidade de investimento do Mato Grosso do Sul, que detém a maior capacidade de investimento proporcional do Brasil, equivalente a 15% da Receita Corrente Líquida (RCL).
Inovações tecnológicas e ambientais
Durante a cerimônia de do contrato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que esse tipo de projeto é um exemplo de como investimentos sólidos podem impulsionar o desenvolvimento nacional.
Segundo ele, o BNDES só aprova projetos que são bem elaborados e que trazem impactos positivos tanto para a economia quanto para a sociedade.
“Não adianta fazer discurso, tem que ter projeto”, ressaltou Lula, acrescentando que projetos bem estruturados têm a capacidade de gerar um ciclo virtuoso de emprego e crescimento econômico.
Aluízio Mercadante, presidente do BNDES, também elogiou a qualidade do projeto apresentado pelo governo sul-mato-grossense.
Ele destacou que, além de melhorar a infraestrutura logística do Estado, o projeto traz inovações importantes, como medidas de prevenção a incêndios em rodovias e dispositivos voltados para aumentar a resiliência climática.
Essas inovações são essenciais, especialmente em uma região onde florestas plantadas para a produção de celulose estão presentes. Mercadante sugeriu que tais avanços devem servir de exemplo para futuros projetos financiados pelo banco.
O governador Eduardo Riedel corroborou com as palavras de Mercadante, enfatizando que o projeto ajudará a mitigar os impactos das secas extremas, comuns na região.
Além disso, as empresas privadas que operam no Vale da Celulose estão engajadas em monitorar e colaborar com essas inovações ambientais, em parceria com o governo estadual.
Outros projetos em andamento no Mato Grosso do Sul
O avanço nas rodovias estaduais é apenas um dos projetos que o governo de Mato Grosso do Sul está conduzindo com o apoio do BNDES.
Conforme Mercadante, outros empreendimentos também estão em fase de planejamento, como a ampliação da infraestrutura de distribuição de gás pela estatal MSGÁS e a implementação de uma Parceria Público-Privada (PPP) para a gestão de parques no Estado.
Essas iniciativas reforçam o compromisso do governo estadual em promover um crescimento sustentável e diversificado.
Com tanto investimento em infraestrutura, logística e inovação, a pergunta que fica é: o Mato Grosso do Sul está pronto para se tornar um dos maiores polos econômicos do Brasil?
O Brasil da reconstrução, da nova industrialização, com união e no rumo certo.
Já faz alguns anos que há uma carência aguda de moradias na região de Rio Pardo devido a investimentos de grande monta que lá se realizam. Esperemos que se pense nesta realidade diante de novos investimentos tão grandes.
O estado do MS tem uma das topografias menos acidentadas do país. Isso favorece o transporte Ferroviário!! À distância, seria imprudente criticar a destinação de recursos para ‘Rodovias’; não obstante os apelos ‘ESG’ tão em moda nos argumentos de alocação de RECURSOS PÚBLICOS! Infelizmente o que realmente chama atenção são os 569Km de Rodovias DE CHÃO!! Tão inacreditável qto a comemoração de 800Km de Asfalto num estado cujas dimensões geográficas e importância na Produção Do AGRO tem Relevância Numérica MUNDIAL! Será que os tais ‘projetos’ prevêem Concreto em substituição ao Agressor Ambiental Asfalto?!