A trajetória da Kubota, marca japonesa sinônimo de durabilidade. Conheça sua história, o legado dos motocultivadores Tobata no Brasil e como este trator barato japonês (em termos de custo-benefício e adequação) planeja seu espaço no país.
O Japão é célebre por máquinas robustas e duradouras. Entre elas, a Kubota destaca-se pela confiança no campo. Muitos podem não conhecer o nome, mas quem trabalha na terra reconhece sua força. Este artigo narra a jornada do trator barato da Kubota, desde seu visionário fundador até sua expansão global.
A história da Kubota inicia em 1890. O Japão vivia a efervescência da Revolução Industrial. Gonchiro Ode, um jovem de origem simples, fascinava-se pela metalurgia. Aos 19 anos, fundou a Ode Foundry em Osaka. Sua empresa fabricava tubos de ferro para abastecimento de água, essenciais na época.
O sucesso inicial atraiu Toshiro Kubota, um empresário que o adotou. Em 1897, a fundição ou a se chamar Kubota Iron Works. A qualidade dos produtos Kubota logo ganhou reconhecimento.
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Motores Kubota e a revolução agrícola
A Kubota expandiu seu foco para além do saneamento. Gonchiro acreditava que a tecnologia devia servir à sociedade. Assim, em 1922, a empresa começou a fabricar motores a combustão a querosene. Eram motores pequenos, com cerca de três cavalos, ideais para equipamentos agrícolas.
Esses motores auxiliaram no bombeamento de água e processamento de arroz. Simples, resistentes e eficientes, eles consolidaram a fama da Kubota no campo japonês.
O nascimento dos tratores Kubota e a conquista internacional
Após a Segunda Guerra Mundial, a Kubota focou na reconstrução do Japão. Em 1947, lançou um motocultivador redesenhado. Era perfeito para os pequenos campos de arroz japoneses, uma verdadeira revolução.
A grande virada ocorreu em 1960. A Kubota apresentou seu primeiro trator agrícola completo, o T15. Com 15 cavalos, este trator barato japonês compacto foi pensado para o pequeno produtor. O sucesso foi imediato. Seguiram-se outros modelos, como o L200, com motor a diesel.
Nos anos 1970, a Kubota começou a exportar para os Estados Unidos. Apesar da preferência local por motores a gasolina, a durabilidade e economia do diesel Kubota conquistaram o mercado. A Europa foi o próximo destino, onde os tratores compactos também foram bem recebidos.
Tobata: o trator japonês que marcou época no Brasil
No Brasil, a história da Kubota ganhou um capítulo especial. Nos anos 1950, restrições à importação incentivaram a produção local. A Kubota viu uma oportunidade, especialmente para atender colônias de imigrantes japoneses.
Em 1956, a empresa Mario C começou a trazer motocultivadores Kubota. O sucesso foi tanto que, em 1960, iniciou-se a fabricação em Diadema (SP). Essas máquinas foram batizadas de “Tobata”. O nome Tobata se tornou sinônimo de microtrator no país. Eram máquinas simples, duráveis e versáteis. Muitos exemplares desse trator barato japonês, em termos de o e utilidade, ainda funcionam. A produção foi encerrada nas crises dos anos 80 e 90.
Kubota hoje: evolução constante e o retorno triunfal do trator barato ao Brasil
Enquanto o Tobata fazia história no Brasil, a Kubota continuava evoluindo globalmente. Lançou miniescavadeiras em 1974, veículos utilitários e séries de tratores mais modernos. Nos anos 2000, vieram tratores maiores e mais potentes, como as linhas M7 e M8, com tecnologia avançada.
Após anos, a Kubota retornou ao Brasil com força. A Tratores Mercul Importadora (TMI) trouxe os novos modelos. O lema é “A evolução do Tobata”, apostando na confiança já estabelecida. A marca foca em regiões de horticultura, floricultura e caficultura. O objetivo é ser novamente o trator barato japonês aliado do produtor brasileiro, conhecido pela durabilidade e manutenção fácil.
Dificilmente vai ficar barato no Brasil.
Que região tem revenda
Meu tios tinham uma azul, acho q era 6 cavalos, meu pai já comprou uma vermelha ,9 cavalos, fazia muito, só saudades