De uma startup movida pela frustração com os bancos tradicionais a um gigante financeiro com mais de 100 milhões de clientes, o Nubank redefiniu o mercado na América Latina e segue em expansão.
O Nubank surgiu em 2013 com a missão de combater a complexidade do sistema bancário e empoderar as pessoas. Fundado por David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible, a fintech desafiou o status quo, especialmente no Brasil, e cresceu exponencialmente, tornando-se uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais do mundo.
A trajetória do Nubank é marcada por inovação constante, foco na experiência do cliente e uma expansão que hoje abrange Brasil, México e Colômbia, com mais da metade da população adulta brasileira entre seus mais de 114 milhões de clientes. Mas o que aconteceu com o Nubank desde sua criação até se tornar essa potência?
A origem do Nubank: insatisfação que gerou disrupção
A ideia para o Nubank nasceu da frustração de David Vélez com a burocracia e as altas taxas dos bancos brasileiros. Essa insatisfação generalizada dos consumidores com um mercado concentrado criou a oportunidade para uma alternativa mais justa e transparente.
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A equipe fundadora multicultural uniu visão externa, conhecimento do sistema bancário local e capacidade técnica para superar os desafios iniciais, incluindo obstáculos regulatórios. O primeiro investimento semente, de US$ 2 milhões, veio em julho de 2013, liderado pela Sequoia Capital e KaszeK Ventures.
“Roxinho” e NuConta
O primeiro produto, o cartão de crédito roxo (“roxinho”) sem anuidade, foi lançado em 2014, revolucionando o mercado. O controle total pelo aplicativo e o atendimento humanizado geraram forte adesão, impulsionada pelo boca a boca. Sucessivas rodadas de investimento (Séries A, B, C e D) sustentaram o crescimento.
Em 2017, o Nubank lançou a NuConta (atual Conta do Nubank), uma conta digital sem taxas e com rendimento superior à poupança, consolidando sua transformação em uma plataforma bancária digital. Em 2019, vieram o Empréstimo Pessoal e a Conta PJ, ampliando o leque de serviços.
Expansão e IPO
Com aportes significativos, incluindo um da Tencent em 2018 e a Série F em 2019 que avaliou o Nubank em US$ 10 bilhões, a empresa acelerou sua expansão. Adquiriu a Plataformatec, a Cognitect e a Easynvest (que se tornou NuInvest), fortalecendo sua capacidade tecnológica e entrando no mercado de investimentos.
A internacionalização começou pelo México (2019) e Colômbia (2020). Em dezembro de 2021, o Nubank realizou seu IPO nas bolsas de Nova York e São Paulo, alcançando uma avaliação de US$ 41,5 bilhões e captando US$ 2,6 bilhões para financiar seu crescimento.
Lucratividade, novos produtos e os próximos os do Nubank
A fase pós-IPO do Nubank é marcada pela busca da lucratividade sustentável, já alcançada com resultados robustos em 2023 e 2024. A empresa superou 114 milhões de clientes globais, com alta taxa de atividade (83,1% no final de 2024).
O ecossistema de produtos do Nubank continuou crescendo com seguros, a conta global, o serviço de telefonia NuCel, a NuTag para pedágios e, em 2025, o Empréstimo Consignado para o setor privado e a Caixinha Turbo. A expansão no México e Colômbia também ganhou força, com obtenção de licenças bancárias e de financiamento.
Ótimo banco, so falta financiamentos de veiculos e imóveis
Banco bom é aquele que te socorre nas horas difíceis, O Nubank é este banco , ou melhor , o seu amigo nas horas difíceis na palma da sua mão