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O país mais jovem do mundo tem apenas 13 anos — como ele está hoje?

Publicado em 29/05/2025 às 15:31
Sudão do Sul, Sudão, País mais jovem
Imagem ilustrativa: IA

Dez anos após conquistar sua independência, o país mais jovem do mundo luta para consolidar a paz, fortalecer suas instituições e enfrentar uma das piores crises humanitárias da África

Em 2011, o mundo viu o nascimento de uma nova nação: o Sudão do Sul. Após décadas de guerra, o país conquistou sua independência em 9 de julho e se tornou o mais novo Estado-membro das Nações Unidas.

A data foi marcada por comemorações e promessas de apoio internacional. Dez anos depois, a realidade se mostra bem mais difícil do que o sonho de liberdade prometia.

Avanços institucionais marcam o início do país

Desde a independência, o Sudão do Sul tem buscado construir uma estrutura política sólida. O governo reconstituiu a legislação nacional, nomeou 550 novos membros e formou uma força-tarefa para coordenar reformas judiciais.

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Também iniciou o processo de elaboração de uma nova constituição, baseada em uma conversa nacional inclusiva.

Para o chefe da Missão das Nações Unidas na República do Sudão do Sul (UNMISS), Nicholas Haysom, esse esforço constitucional é vital. “Elaborar uma constituição nacional é um ato fundamental para a soberania. Ele expressa as aspirações mais elevadas de uma nação e seus valores mais estimados”, afirmou.

Paz ainda distante após acordo de 2018

Apesar desses os, o caminho para a estabilidade ainda é longo. O Acordo de Paz Revitalizado, adotado em 2018, ainda não foi totalmente implementado.

Entre os pontos pendentes estão a formação do Conselho de Estados e a nomeação do presidente da Assembleia Legislativa.

A fragilidade das instituições de governança continua afetando o país. Regiões inteiras enfrentam insegurança e violência intercomunitária, dificultando a consolidação da paz.

Crise humanitária se agrava com deslocamentos e fome

Segundo a agência da ONU para Refugiados (ACNUR), o país teve mais guerras do que períodos de paz na última década. Conflitos constantes geraram uma das maiores crises de deslocamento da África. Cerca de 2,2 milhões de pessoas fugiram para países vizinhos, como Etiópia, Sudão e Uganda. Outras 1,6 milhão permanecem como deslocadas internas.

Além disso, 7,2 milhões de pessoas, o equivalente a 60% da população, sofrem com insegurança alimentar. Para Haysom, o compromisso internacional com o Sudão do Sul continua sendo “tão importante e urgente hoje” quanto era no dia da independência.

Com informações de Brasil.UN.

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Romário Pereira de Carvalho

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