Essa é a terceira maior jazida de terras raras do mundo: testes revelam recuperação recorde de elementos raros no sul de Minas Gerais!
A Viridis Mineração e Minerais, uma empresa australiana de destaque, anunciou recentemente avanços significativos em seu projeto de terras-raras em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais. Os testes metalúrgicos realizados no complexo Colossus revelaram as mais altas taxas globais de recuperação de elementos raros, solidificando o projeto como um líder mundial na recuperação de neodímio (Nd), praseodímio (Pr), disprósio (Dy) e térbio (Tb), de acordo com diáriodocomércio.
Recuperação recorde de elementos raros
A análise das amostras coletadas no complexo Colossus mostrou resultados promissores, com uma recuperação média de até 67% para neodímio e praseodímio, e 65% para disprósio e térbio. O projeto Colossus abrange 228,62 quilômetros quadrados e inclui quatro depósitos principais. Os resultados específicos dos depósitos foram impressionantes:
- Concessões Norte: 63% para Nd + Pr e 65% para Dy + Tb.
- Cupim Sul: 67% para Nd + Pr e 53% para Dy + Tb.
- Capão da Onça: 59% para Nd + Pr e 59% para Dy + Tb.
- Ribeirão: 59% para Nd + Pr e 49% para Dy + Tb.
Rafael Moreno, CEO da Viridis, expressou entusiasmo com os resultados, destacando que esses números superaram as expectativas e posicionam o Colossus como um dos projetos líderes mundiais para a recuperação de terras-raras usando métodos de extração simples e eficazes. “Isso é um bom presságio para o fornecimento de um ativo mineral crítico de baixo Capex e Opex“, afirmou Moreno.
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Menor impacto econômico e ambiental
O diferencial do projeto Colossus reside em sua capacidade de extrair elementos raros de maneira econômica e ambientalmente sustentável. Ao contrário dos projetos de terras-raras de rocha dura, que demandam detonações, ácidos corrosivos, altas temperaturas e pressões, o método da Viridis utiliza uma simples lavagem com solução salina em temperatura ambiente, como o sulfato de amônio. Segundo Moreno, esse método evita as implicações econômicas e ambientais significativas associadas à mineração tradicional.
Moreno ainda enfatizou que a consistência dos resultados confirma que a maior parte da mineralização de terras-raras da empresa na região está ligada às argilas iônicas. Esse tipo de mineralização permite que os elementos raros sejam extraídos de forma mais simples e econômica, sem a necessidade de processos industriais complexos e caros.
Investimento de mais de r$ 1 bilhão em Minas Gerais
Em agosto de 2023, a Viridis adquiriu 100% dos direitos dos elementos de terras-raras para o projeto Colossus. Em fevereiro deste ano, a empresa firmou um protocolo de investimentos com o governo de Minas Gerais para a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios em Poços de Caldas, com um investimento total de R$ 1,35 bilhão.
Este empreendimento não apenas criará cerca de 120 postos de trabalho permanentes, mas também promete fortalecer a cadeia produtiva na região, atraindo outras empresas que utilizam terras-raras como matéria-prima. Esses elementos são fundamentais para uma ampla gama de aplicações industriais e tecnológicas, desde a fabricação de ímãs de alto desempenho até componentes eletrônicos avançados.
Um futuro promissor para a mineração de terras-raras
Os avanços no projeto Colossus marcam um momento significativo para a Viridis e para a indústria de mineração de terras-raras no Brasil. Com métodos de extração inovadores e sustentáveis, a empresa está posicionada para se tornar um player dominante no mercado global de elementos raros.
Além disso, o projeto destaca a importância estratégica das terras-raras, que são essenciais para diversas indústrias tecnológicas. A capacidade da Viridis de fornecer esses elementos de maneira sustentável e econômica pode ter um impacto significativo na cadeia de suprimentos global, reduzindo a dependência de fontes menos sustentáveis e mais caras.
Em suma, a Viridis não apenas avança em seu projeto de terras-raras em Poços de Caldas, mas também estabelece um novo padrão para a indústria de mineração, combinando inovação, sustentabilidade e eficiência econômica.
O Brasil precisa criar leis, estrutura técnica e financiamento para não sermos apenas um fornecedor de matérias primas, más um país que transforma suas riquezas naturais em produtos finalizados com valor agregado que gera uma **** de empregos de médio e alto valor e capaz de desenvolver alta tecnologia.
Gostaria de saber: está viridis é brasileira ou é mais uma multinacional que usa seus conhecimentos e tecnologia para explorar nossos recursos de forma abusiva como sempre vinha acontecendo.
Isso vai ser tudo pra fora, nada será benefício aqui
Tbm acho, vcs que devem se lembrarem dos tratados que os americanos tem com agente que temos que facilitar pra eles as colheitas de laranja e com uma qualidade acima de todas as nossas condições por causa das máfias deles.