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O impacto da arrecadação recorde de impostos em 2024 e o déficit nas contas públicas

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 29/12/2024 às 14:48
Economia brasileira Arrecadação recorde Déficit fiscal
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Descubra como a alta arrecadação de impostos contrasta com o rombo fiscal

O ano de 2024 ficará marcado na história da economia brasileira como um período de extremos. De um lado, vimos uma arrecadação recorde de impostos, alcançando patamares nunca antes registrados.

Do outro, o rombo fiscal bateu novos recordes, evidenciando a incapacidade do governo de equilibrar suas contas. Essa contradição entre uma alta arrecadação tributária e um déficit crescente reflete problemas estruturais graves na gestão econômica do país.

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Arrecadação recorde em números

Durante os dez primeiros meses de 2024, o governo arrecadou mais de R$ 2 trilhões em impostos, com médias mensais ultraando os R$ 200 bilhões. Segundo dados do gov.br, cada mês trouxe novos recordes, destacando janeiro, que arrecadou R$ 280 bilhões, e outubro, que atingiu R$ 247 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado por medidas como o aumento de alíquotas tributárias, a criação de novos impostos e o reforço na fiscalização.

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Apesar de o governo argumentar que essas medidas são necessárias para financiar programas sociais e investimentos, os resultados não têm sido positivos. A população sente o peso desses impostos no bolso, enquanto o impacto positivo esperado não se reflete no crescimento econômico.

Por que o déficit continua a crescer?

Mesmo com uma arrecadação sem precedentes, as contas públicas seguem no vermelho. Em 2024, o déficit fiscal acumulado entre janeiro e setembro chegou a R$ 155,2 bilhões, superando o rombo de R$ 94,3 bilhões do mesmo período em 2023. Projeções indicam que o déficit nominal poderá se aproximar de R$ 1 trilhão até o final do ano.

O problema principal está nos gastos excessivos do governo, que aumentaram significativamente com programas como pensões, super salários e serviços sociais. Esses gastos, além de não estimularem o crescimento econômico, criam um desequilíbrio que afeta diretamente a confiança dos investidores e o mercado financeiro.

O papel do Banco Central e a crise de confiança

A situação econômica atual também coloca em evidência o papel do Banco Central. Para conter a alta do dólar, que ultraou os R$ 6,19, a instituição foi obrigada a vender parte das reservas internacionais, queimando cerca de R$ 190 bilhões em poucos dias. Contudo, essas medidas não foram suficientes para estabilizar a moeda, agravando ainda mais a crise de confiança no mercado.

Investidores, tanto nacionais quanto estrangeiros, estão retirando seus recursos do Brasil devido à falta de planejamento econômico e à instabilidade política. Essa saída de capital acelera o desequilíbrio fiscal, aumentando a dependência do governo em relação à dívida interna.

As projeções para 2025 não são otimistas. Especialistas apontam que o próximo ano, sendo pré-eleitoral, trará ainda mais desafios econômicos. O risco de aumento nos gastos públicos para fins eleitorais é elevado, e isso pode agravar o rombo fiscal e a inflação.

O governo precisará adotar medidas mais eficazes para controlar o déficit e recuperar a confiança dos investidores. Isso inclui corte de gastos, maior transparência na gestão econômica e uma política fiscal mais responsável.

A arrecadação recorde de impostos em 2024, longe de ser um alívio, expôs as fragilidades da gestão econômica brasileira. A incapacidade de equilibrar receitas e despesas, somada a uma crise de confiança no mercado, coloca o país em uma situação delicada. A pergunta que fica é: o governo estará disposto a fazer os ajustes necessários para evitar um colapso em 2025?

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Ad Gradum
Ad Gradum
02/01/2025 10:07

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Gilson de Souza
Gilson de Souza
31/12/2024 11:58

Em 1:]lugar…,tudo que o governo arrecada 50 a 55%,vai para a união…,o restante qm arrecada são estados e municípios e em 2:),qm aumenta o juros da dívida pública não é o governo é o banco central

Eduardo Prado
Eduardo Prado
30/12/2024 23:17

Vendo os comentários aqui postados, concluí-se o nível do povo brasileiro, lastimável, não é atoa que chegamos a essa situação, e nada indica que haverá mudanças com melhorias, o conteúdo da nação brasileira não tem como mudar de uma hora para outra. Ladeira abaixo até o fim do Brasil, ou dssse governo desastrado.

Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegclickpetroleoegas-br.noticiasdoriogrande.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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