Startup sa desenvolve uma tecnologia surpreendente que promete transformar o conforto térmico em casa e no trabalho, com economia e inovação que chamam atenção de especialistas e investidores internacionais.
Imagine um sistema de climatização capaz de manter ambientes frescos mesmo nos dias mais quentes — tudo isso sem usar gás refrigerante, sem unidade externa e com consumo cinco vezes menor que o de um ar-condicionado tradicional.
Parece coisa do futuro, mas essa tecnologia já existe e vem da França.
A startup Caeli Energie, em parceria com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), desenvolveu uma alternativa revolucionária aos métodos convencionais de resfriamento.
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Criada em 2020, a empresa sa vem ganhando destaque mundial por propor um novo caminho para a climatização residencial e comercial, apostando na sustentabilidade e na eficiência energética.
Segundo reportagem publicada por José Casado, da Revista Veja, o sistema inovador promete transformar o setor ao aliar economia, praticidade e menor impacto ambiental.
Como funciona a tecnologia que quer substituir o ar-condicionado?
O sistema desenvolvido pela Caeli Energie se baseia em princípios de física e engenharia térmica.
A principal inovação está na forma como o aparelho resfria o ar: sem compressor, sem gases poluentes e com baixíssimo consumo elétrico.
Trata-se de um sistema de evaporação indireta acoplado a uma tecnologia de desumidificação, permitindo que o ar resfriado seja seco e confortável.
Em outras palavras, o aparelho utiliza água para gerar refrigeração sem umidificar excessivamente o ambiente — um dos principais problemas dos sistemas evaporativos tradicionais.
O dispositivo é ideal para ambientes de até 40 metros quadrados e seu funcionamento silencioso torna o aparelho atrativo para casas, apartamentos, escritórios e até pequenos comércios.
Além disso, a empresa apostou em um design minimalista e moderno, com estrutura feita a partir de materiais recicláveis, o que reduz seu impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida.
Gasto de energia até cinco vezes menor
Um dos maiores diferenciais do equipamento é o consumo de energia.
De acordo com a fabricante, o sistema consome até 80% menos energia elétrica quando comparado aos aparelhos convencionais.
Isso representa não apenas uma economia significativa na conta de luz, mas também uma contribuição relevante na redução das emissões de gases do efeito estufa.
A ausência de gás refrigerante é outro fator de destaque.
Enquanto os sistemas tradicionais utilizam hidrofluorocarbonetos (HFCs), que possuem alto potencial de aquecimento global, o equipamento da Caeli Energie dispensa totalmente esses compostos, o que o torna muito mais sustentável.
Sustentabilidade que cabe no bolso?
Além de inovar tecnicamente, a Caeli Energie tem buscado democratizar o o à sua tecnologia.
Em 2023, a empresa recebeu investimentos robustos de fundos europeus de energia limpa, permitindo ampliar a produção e reduzir o custo final do produto.
A expectativa é que, até o final de 2025, o equipamento esteja disponível em mais países, inclusive no Brasil, com preços competitivos frente aos modelos de ar-condicionado convencionais.
Em um momento em que o Brasil enfrenta ondas de calor cada vez mais intensas, a chegada de um produto assim pode mudar a forma como as pessoas lidam com o conforto térmico.
Segundo especialistas em climatização e energia, o futuro do setor a por soluções que aliem eficiência, baixo custo e respeito ao meio ambiente.
Nesse contexto, a proposta da Caeli Energie surge como uma alternativa promissora, especialmente em regiões onde o clima seco favorece o uso de sistemas evaporativos.
O que dizem os especialistas?
Conforme apontam pesquisadores do CNRS, o sistema desenvolvido é uma evolução natural dos antigos climatizadores evaporativos, corrigindo os principais problemas desses dispositivos — como o aumento da umidade relativa do ar e a limitação em ambientes úmidos.
“É uma solução que respeita os limites ecológicos do planeta, sem sacrificar o conforto térmico das pessoas”, afirma o pesquisador Antoine Morel, que integra o projeto desde sua criação.
Outros especialistas também elogiam o avanço: “A ausência de gases HFC, aliada à eficiência energética, coloca esse equipamento entre as maiores inovações do setor nos últimos 10 anos”, destaca o engenheiro brasileiro Rafael Santos, professor da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), que estuda alternativas sustentáveis para a climatização no país.
Uma tendência global de mudança no setor
O setor de climatização representa cerca de 10% do consumo global de energia elétrica, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA).
Com o aumento das temperaturas globais e o crescimento populacional em regiões tropicais, essa demanda tende a crescer — o que acende um alerta para governos, indústrias e consumidores.
Nesse cenário, soluções como a da Caeli Energie apontam para um futuro mais verde e inteligente, onde o conforto térmico não precisa custar caro ao planeta.
A popularização dessa tecnologia pode abrir caminho para outras inovações no setor, como sistemas híbridos, integrações com energia solar e controle via inteligência artificial — criando um ecossistema de climatização muito mais eficiente e sustentável.
Quando a novidade deve chegar ao Brasil?
Embora ainda não haja data oficial para o lançamento comercial da tecnologia da Caeli Energie no Brasil, fontes ligadas à startup indicam que a América Latina está entre os mercados prioritários para expansão em 2025.
As altas temperaturas registradas no Brasil nos últimos verões, com sensação térmica superior a 50°C em algumas capitais, despertaram o interesse de empresas estrangeiras nesse mercado promissor.
Segundo José Casado, o setor de climatização vive um momento de reinvenção.
Empresas que antes dominavam o mercado com produtos tradicionais agora observam com cautela o avanço de startups que apostam em inovação e sustentabilidade como diferenciais competitivos.
O ar-condicionado tradicional está ameaçado?
Ainda é cedo para decretar o “fim” do ar-condicionado convencional, mas a crescente demanda por alternativas ecológicas e o avanço tecnológico indicam que a climatização do futuro será muito diferente da atual.
Produtos como o da Caeli Energie mostram que é possível unir conforto, economia e respeito ao meio ambiente — e isso tende a mudar o comportamento dos consumidores.
A transição pode ser gradual, mas inevitável. Assim como aconteceu com as lâmpadas incandescentes, substituídas por modelos LED, a climatização caminha para um modelo mais eficiente e limpo.
E você, acredita que o ar-condicionado tradicional será substituído por tecnologias mais ecológicas nos próximos anos? Compartilhe sua opinião nos comentários!