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Nova lei de trânsito traz multa imperdoável de R$ 3 MIL, suspensão de 12 meses da CNH e vira pesadelo para motoristas brasileiros

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 16/12/2024 às 12:02
Nova lei propõe multa de R$ 3 mil e suspensão da CNH para ultraagens perigosas. Penalidades mais severas podem mudar o trânsito no Brasil!
Nova lei propõe multa de R$ 3 mil e suspensão da CNH para ultraagens perigosas. Penalidades mais severas podem mudar o trânsito no Brasil!
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Uma nova proposta de lei promete revolucionar o trânsito no Brasil. Multas de R$ 3 mil e suspensão de 12 meses da CNH são as armas contra ultraagens perigosas, que lideram as estatísticas de acidentes fatais. Será que os motoristas brasileiros estão preparados para esse rigor inédito?

No Brasil, onde o trânsito já é um desafio diário, uma nova proposta de lei surge para colocar os motoristas imprudentes contra a parede.

Com multas pesadas e penalidades severas, a iniciativa promete mexer com os hábitos daqueles que insistem em ultraagens perigosas, consideradas uma das principais causas de acidentes fatais no país.

A mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) traz valores elevados e sanções rigorosas, mas será que o comportamento nas estradas realmente mudará?

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O que a nova lei propõe?

De acordo com o projeto de lei nº 1405/24, apresentado pelo deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), ultraagens perigosas arão a ser tratadas como infrações gravíssimas.

A penalidade inclui uma multa de R$ 3 mil e a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses.

A proposta tem como objetivo endurecer as regras para desestimular condutas que colocam em risco a vida de motoristas, ageiros, pedestres e ciclistas.

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro já prevê sanções para ultraagens em locais proibidos, mas a nova legislação busca intensificar o rigor.

Conforme o parlamentar, a medida é essencial para educar os motoristas e transformar a cultura do trânsito no Brasil.

“Ultraagens perigosas não são apenas infrações; são atos de desrespeito à vida”, afirmou Magalhães durante a apresentação do projeto.

Ultraagens perigosas: um perigo real

Acidentes graves e fatais estão frequentemente ligados a ultraagens em situações inadequadas.

Conforme especialistas em segurança viária, essas manobras são comuns em rodovias de pista simples, onde a falta de visibilidade aumenta drasticamente o risco de colisões frontais.

Alguns exemplos de ultraagens perigosas incluem:

  • Ultraagens em faixas contínuas, desrespeitando a sinalização que proíbe a manobra.
  • Ações imprudentes em curvas e morros sem visibilidade.
  • Excesso de velocidade durante a tentativa de ultraar outro veículo.

Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam que ultraagens perigosas estão entre as três principais causas de mortes no trânsito brasileiro.

Essa estatística alarmante reforça a necessidade de uma legislação mais rígida para proteger vidas.

Segundo especialistas, as colisões frontais causadas por ultraagens arriscadas muitas vezes resultam em fatalidades múltiplas, já que os impactos ocorrem em velocidades elevadas.

Como o PL nº 1405/24 se integra ao CTB?

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro já prevê punições para motoristas que realizam ultraagens proibidas, mas o projeto de lei apresentado pelo deputado Clodoaldo Magalhães busca ir além.

A proposta classifica essas manobras como infrações gravíssimas, com punições que incluem:

  • Multa elevada, no valor de R$ 3 mil.
  • Suspensão da CNH por 12 meses.

O objetivo principal é criar um efeito educativo e preventivo, desestimulando práticas que colocam vidas em risco.

De acordo com especialistas consultados, essa alteração no CTB reflete uma preocupação crescente com o aumento dos índices de mortalidade nas estradas brasileiras.

Conforme o Observatório Nacional de Segurança Viária, cerca de 30% dos acidentes fatais no país envolvem ultraagens arriscadas.

Impactos e desafios da nova lei

Se aprovada, a mudança no CTB pode ter um impacto significativo no comportamento dos motoristas. As multas pesadas e o temor de perder o direito de dirigir por 12 meses tendem a gerar uma maior conscientização.

No entanto, especialistas apontam que a fiscalização será um desafio importante.

Para que a nova lei seja efetiva, será necessário um aumento no número de radares e ações de monitoramento nas rodovias.

Além disso, o projeto de lei ainda precisa enfrentar um longo processo legislativo.

Ele será analisado em comissões específicas, votado na Câmara dos Deputados e no Senado, e, por fim, sancionado pelo Presidente da República.

Conforme o deputado Magalhães, a proposta representa não apenas uma atualização legal, mas uma evolução no conceito de segurança viária.

Deputado Clodoaldo Magalhães, autor do projeto de lei. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

A mudança cultural no trânsito brasileiro

Mais do que aplicar multas e suspender habilitações, o projeto de lei visa promover uma transformação cultural.

A ideia é incentivar os motoristas a agir com mais responsabilidade, respeitando as normas e priorizando a segurança.

De acordo com o Denatran, a educação no trânsito é tão importante quanto a fiscalização.

Campanhas de conscientização podem desempenhar um papel crucial para complementar as mudanças propostas pelo PL nº 1405/24.

Nos últimos anos, países que adotaram legislações mais rígidas, como a Noruega e a Suécia, conseguiram reduzir significativamente as taxas de mortalidade no trânsito.

Especialistas acreditam que o Brasil pode seguir o mesmo caminho.

Por que a lei é tão necessária?

Ultraagens perigosas não são apenas infrações; são um reflexo de atitudes imprudentes que desvalorizam a vida.

Conforme o Observatório Nacional de Segurança Viária, uma colisão frontal a 80 km/h tem um índice de letalidade superior a 90%.

Para além dos números, cada acidente representa uma história interrompida, uma família devastada e um custo social imenso.

O projeto de lei surge como uma tentativa de evitar essas tragédias, promovendo um trânsito mais seguro e humanizado.

Será que as mudanças vão funcionar?

Embora o projeto de lei nº 1405/24 tenha gerado expectativas positivas, muitos motoristas questionam se as medidas serão realmente eficazes.

Será que o aumento das multas e a suspensão da CNH são suficientes para mudar o comportamento de motoristas habituados a ignorar as regras?

De qualquer forma, o debate já reflete uma necessidade urgente: a de tornar as estradas brasileiras mais seguras para todos.

Será que essa nova lei será suficiente para mudar o comportamento dos motoristas ou ainda veremos cenas de ultraagens perigosas nas estradas brasileiras?

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Aguimar da Maia
Aguimar da Maia
24/12/2024 13:49

Porque em vez de criarem leis que penalizam o cidadão esses deputados e senadores não mandam imendas e dinheiro para duplicar as rodovias brasileiras nem vô fala do presidente porque não adianta mas é fácil criar lei no Brasil sempre no c…do brasileiro

José Carlos Neves dos Santos
José Carlos Neves dos Santos
22/12/2024 17:04

Tudo para essa galera é mexer no bolso do povo brasileiro, porque antes de multar não é investido o real valor em estruturas nas estradas brasileiras , muitas não o mínimo de estrutura para se trafegar , cheias de buracos,ondulações,sem acostamento , não estou aqui querendo isentar o motorista que comete esses tipos de irregularidades.
Mas deveria ser investidos mais em infraestrutura nas estradas brasileiras, em duplicação asfaltos de qualidade , sinalizações ,verticais e horizontais.

Midiã
Midiã
20/12/2024 20:11

Tinham que cancelar de vez a CNH desses infratores….cometeu imprudência….não respeitou a velocidade….é apressadinho na pista….não tem multa….tem que cancelar definitivamente a CNH…direito de dirigir nunca mais

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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