Neoenergia acelera venda de ativos para reduzir dívida e atrai investidores internacionais!
A gigante do setor elétrico, Neoenergia, anunciou em fevereiro de 2024 a decisão de vender ativos estratégicos, como a usina Termopernambuco e sua participação na hidrelétrica Belo Monte. Com essa iniciativa, a empresa busca amortizar mais de R$ 43 bilhões em dívidas e fortalecer sua posição no mercado.
Além disso, a Neoenergia negocia ativos de transmissão de energia com o Fundo Soberano de Cingapura (GIC), reforçando o interesse internacional no setor elétrico brasileiro.
Neoenergia busca amortizar dívida com venda de ativos estratégicos
A Neoenergia, uma das líderes do setor elétrico brasileiro, iniciou sua reestruturação financeira em 2023, após registrar um aumento de 10% na dívida líquida, atingindo R$ 43,22 bilhões no último trimestre do ano. Para equilibrar as contas, a empresa optou pela venda de ativos e anunciou, em janeiro de 2024, o interesse em se desfazer da usina termelétrica Termopernambuco e de sua fatia na hidrelétrica Belo Monte.
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Em relação à usina Termopernambuco, localizada em Pernambuco, a Neoenergia já havia antecipado seu contrato em 2022, o que gerou um fluxo de caixa adicional de aproximadamente R$ 100 milhões por ano.
No caso da hidrelétrica Belo Monte, a Neoenergia detém 10% de participação, enquanto o controle majoritário permanece com a Norte Energia S.A..
Desde 2023, a empresa avalia propostas para essa venda, com o objetivo de direcionar recursos para amortização de dívidas e otimizar seu portfólio.
Por que a Neoenergia vende ativos estratégicos?
A decisão de vender ativos segue um planejamento estratégico iniciado em 2022, quando a Neoenergia começou a reavaliar seus investimentos.
Em outubro de 2023, a empresa concluiu a venda de 70% da hidrelétrica Baixo Iguaçu, localizada no Paraná, por R$ 1,43 bilhão.
Esse movimento seguiu a tendência de reestruturação do setor elétrico, impulsionada pelo aumento das taxas de juros e pela necessidade de ajustes financeiros das concessionárias.
Além disso, a empresa anunciou, em novembro de 2023, negociações para vender ativos de transmissão de energia ao Fundo Soberano de Cingapura (GIC).
Segundo informações do Valor Econômico, esse movimento demonstra o crescente interesse de investidores estrangeiros no setor elétrico brasileiro.
De acordo com dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o Brasil pretende aumentar a participação de energias limpas na matriz energética até 2030, o que incentiva as concessionárias a reavaliarem seus ativos.
Impacto da amortização da dívida bilionária
A dívida da Neoenergia cresceu de R$ 39,2 bilhões em 2022 para R$ 43,22 bilhões em 2023, um aumento de 10%.
Diante desse cenário, a empresa reforçou seu foco na amortização para reduzir custos financeiros e garantir maior flexibilidade para novos investimentos.
Em dezembro de 2023, a Neoenergia anunciou um plano de reestruturação financeira, que inclui não apenas a venda de ativos, mas também renegociações com credores e a busca por alternativas de financiamento com taxas mais atrativas.
Ao reduzir sua alavancagem financeira, a Neoenergia melhora suas condições de financiamento e aumenta a confiança dos investidores.
Como resultado, a empresa reforça sua imagem como uma das mais sólidas do setor elétrico, mantendo a responsabilidade financeira e a competitividade no mercado.
O que esperar do futuro da empresa no setor elétrico?
Com a venda de ativos e um planejamento estruturado de amortização, a Neoenergia fortalece sua posição no mercado.
Em 2024, a companhia projeta aumentar seus investimentos em energia renovável, impulsionada por diretrizes globais de transição energética.
Dessa forma, a empresa continua sua trajetória de crescimento, ajustando suas operações para garantir sustentabilidade financeira e inovação no setor elétrico.