Descoberta no Vale dos Reis, a misteriosa múmia Bashiri possui um método de embalsamamento único e permanece envolta em segredos. Cientistas evitam desembrulhá-la por medo de destruir evidências valiosas.
A misteriosa múmia Bashiri continua a intrigar egiptólogos mais de um século após sua descoberta. Envolta em um método de embalsamamento único e meticulosamente decorada, ela desafia os pesquisadores, que temem que desembrulhá-la possa destruir evidências valiosas.
Ela foi encontrada no Vale dos Reis, em Luxor, pelo renomado arqueólogo Howard Carter, três anos antes de ele descobrir o luxuoso túmulo de Tutancâmon. Desde então, permanece um enigma no Museu do Egito, no Cairo, sem que ninguém tenha ousado perturbar suas bandagens.
O mistério da múmia Bashiri
A múmia Bashiri é considerada “intocável” devido à técnica impressionante usada para envolvê-la. Suas bandagens foram cuidadosamente dispostas no rosto, formando um padrão semelhante ao das pirâmides egípcias.
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Isso sugere que ele foi uma figura importante na sociedade egípcia da era ptolomaica, entre os séculos II e III a.C., quando as técnicas de mumificação estavam no auge da sofisticação.
Quem era Bashiri? O que a ciência já descobriu
Sem poder desembrulhar a múmia, os cientistas recorreram a tomografias computadorizadas e raios X. Esses exames revelaram que se trata de um homem de 1,67 m, mas sua identidade ainda é um mistério.
No túmulo, foi encontrada uma inscrição enigmática que pode significar “Bashiri” ou “Nenu”, mas até hoje os especialistas não chegaram a um consenso sobre seu verdadeiro nome.
O dilema dos cientistas – desembrulhar ou preservar?
Os envoltórios da múmia Bashiri são extremamente frágeis, e removê-los significaria perder a única evidência existente desse método específico de embalsamamento.
Por isso, os pesquisadores continuam a estudá-la por meio de técnicas não invasivas, tentando desvendar seus segredos sem comprometer sua integridade.
Uma múmia cercada de simbolismo e reverência
A análise externa da múmia revelou um ornamento riquíssimo, que reforça a ideia de que Bashiri era um homem de grande status.
Entre os símbolos mais marcantes estão:
- Uma gola adornada com cabeças de falcão, símbolo de Hórus, deus da realeza.
- Cenas do deus Anúbis, associado à vida após a morte.
- Representações de Ísis e Néftis, deusas da proteção e renascimento.
Essa múmia eu vi no Louvre e não em Cairo.
A arqueologia moderna ajuda muito, sugiro , que continuem o estudo sem destruir a múmia, que é espetacular!.
Incrível!!👏👏