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Múmia egípcia ‘intocável’ intriga cientistas há mais de 100 anos e ninguém ousa perturbá-la

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 11/03/2025 às 14:09
Múmia egípcia 'intocável' intriga cientistas há mais de 100 anos e ninguém ousa perturbá-la
A misteriosa múmia egípcia Bashiri, descoberta em 1919 no Vale dos Reis, permanece um enigma para os arqueólogos, pois sua técnica de embalsamamento única jamais foi vista antes. Envolta em bandagens delicadas que lembram o design das pirâmides, sua identidade ainda é um mistério, e cientistas evitam desembrulhá-la para não destruir vestígios raros da era ptolomaica.
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Descoberta no Vale dos Reis, a misteriosa múmia Bashiri possui um método de embalsamamento único e permanece envolta em segredos. Cientistas evitam desembrulhá-la por medo de destruir evidências valiosas.

A misteriosa múmia Bashiri continua a intrigar egiptólogos mais de um século após sua descoberta. Envolta em um método de embalsamamento único e meticulosamente decorada, ela desafia os pesquisadores, que temem que desembrulhá-la possa destruir evidências valiosas.

Ela foi encontrada no Vale dos Reis, em Luxor, pelo renomado arqueólogo Howard Carter, três anos antes de ele descobrir o luxuoso túmulo de Tutancâmon. Desde então, permanece um enigma no Museu do Egito, no Cairo, sem que ninguém tenha ousado perturbar suas bandagens.

O mistério da múmia Bashiri

A múmia egípcia Bashiri é um mistério porque sua técnica de embalsamamento única nunca foi vista antes e desembrulhá-la poderia destruir evidências valiosas. Além disso, sua identidade permanece desconhecida, com apenas uma inscrição enigmática sugerindo um possível nome.
A múmia egípcia Bashiri é um mistério porque sua técnica de embalsamamento única nunca foi vista antes e desembrulhá-la poderia destruir evidências valiosas. Além disso, sua identidade permanece desconhecida, com apenas uma inscrição enigmática sugerindo um possível nome.

A múmia Bashiri é considerada “intocável” devido à técnica impressionante usada para envolvê-la. Suas bandagens foram cuidadosamente dispostas no rosto, formando um padrão semelhante ao das pirâmides egípcias.

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Isso sugere que ele foi uma figura importante na sociedade egípcia da era ptolomaica, entre os séculos II e III a.C., quando as técnicas de mumificação estavam no auge da sofisticação.

Quem era Bashiri? O que a ciência já descobriu

Sem poder desembrulhar a múmia, os cientistas recorreram a tomografias computadorizadas e raios X. Esses exames revelaram que se trata de um homem de 1,67 m, mas sua identidade ainda é um mistério.

No túmulo, foi encontrada uma inscrição enigmática que pode significar “Bashiri” ou “Nenu”, mas até hoje os especialistas não chegaram a um consenso sobre seu verdadeiro nome.

O dilema dos cientistas – desembrulhar ou preservar?

Os envoltórios da múmia Bashiri são extremamente frágeis, e removê-los significaria perder a única evidência existente desse método específico de embalsamamento.

Por isso, os pesquisadores continuam a estudá-la por meio de técnicas não invasivas, tentando desvendar seus segredos sem comprometer sua integridade.

Uma múmia cercada de simbolismo e reverência

A análise externa da múmia revelou um ornamento riquíssimo, que reforça a ideia de que Bashiri era um homem de grande status.

Entre os símbolos mais marcantes estão:

  • Uma gola adornada com cabeças de falcão, símbolo de Hórus, deus da realeza.
  • Cenas do deus Anúbis, associado à vida após a morte.
  • Representações de Ísis e Néftis, deusas da proteção e renascimento.

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Cleberson
Cleberson
20/03/2025 20:39

Essa múmia eu vi no Louvre e não em Cairo.

Ma Auxiliador
Ma Auxiliador
13/03/2025 15:42

A arqueologia moderna ajuda muito, sugiro , que continuem o estudo sem destruir a múmia, que é espetacular!.

Antiesker Dophata
Antiesker Dophata
13/03/2025 11:14

Incrível!!👏👏

Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no G, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: [email protected]

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