Plataforma não prioriza mais quem aceita a corrida primeiro, mas sim quem aceita o menor valor! A política de tarifas dinâmicas deixou os ganhos imprevisíveis, frustrando os trabalhadores. Entenda como essa mudança está impactando a rotina e o bolso dos motoristas de aplicativo.
A política tarifária da Uber tem sido alvo de críticas de motoristas que se sentem prejudicados com as mudanças na forma de pagamento das corridas.
Segundo Cláudio Sena, motorista de aplicativo desde 2016, em artigo publicado no portal 55Content, a empresa prioriza aqueles que aceitam trabalhar por menos, e não os que aceitam primeiro.
Essa estratégia tem causado grande insatisfação entre os condutores, que relatam queda na previsibilidade dos ganhos e dificuldades em manter uma renda estável.
-
A motocicleta que superou a CG 125, a Bros e até a Pop: a mais vendida do Brasil faz 62 km/l e ainda é a favorita dos entregadores em 2025
-
A saga da marca de eletrodomésticos que desafiou a desconfiança garantia vitalícia
-
Mega projeto portuário do Brasil está impressionando o planeta
-
Esqueça o asfalto: Concreto ganha espaço e desafia reinado das estradas no Brasil com vida útil de 30 anos
Uber e a política de preços variáveis
Nos últimos anos, a Uber alterou seu sistema de ree para os motoristas. Antes, o condutor ficava com 75% do valor da corrida, e essa porcentagem era previsível.
Agora, o preço pode variar significativamente, tornando-se uma verdadeira loteria para quem depende do serviço para sustentar a família.
“Você pode fazer uma viagem do ponto A ao ponto B hoje e ganhar um valor X, mas amanhã essa mesma viagem pode render X² ou, na maioria das vezes, menos do que X”, explica Sena.
O problema se intensifica porque os motoristas entram na pista esperando um retorno justo pelo trabalho, mas acabam frustrados quando percebem que as tarifas são instáveis e muitas vezes não cobrem os custos do dia a dia.
Isso tem levado muitos a abandonarem o aplicativo ou a reduzirem suas jornadas, priorizando horários de maior demanda.
Como a Uber define os preços?
De acordo com a empresa, a variação das tarifas leva em conta fatores como a quantidade de ageiros solicitando viagens, o número de motoristas disponíveis e outros elementos que não são divulgados.
Na prática, isso significa que o motorista nunca sabe exatamente quanto vai ganhar em uma determinada viagem, tornando a previsibilidade quase impossível.
“É um jogo de sorte. Você pode sair para rodar e pegar boas tarifas ou ar o dia inteiro fazendo corridas de baixo valor”, afirma Sena.
Outro fator que influencia diretamente nos ganhos dos motoristas é o chamado “radar de viagens”. Esse sistema permite que diferentes condutores visualizem valores variados para a mesma corrida.
“No inDrive, por exemplo, o ageiro define um preço e todos os motoristas veem o mesmo valor. Mas, na Uber, cada motorista vê um preço diferente, e a corrida é encaminhada para quem aceita o menor valor primeiro“, denuncia Sena.
Estratégias para driblar o sistema
Diante desse cenário, os motoristas têm buscado alternativas para minimizar as perdas financeiras.
Alguns simplesmente desligam o aplicativo e procuram outras formas de renda quando os preços estão baixos.
Outros insistem na pista, mesmo com tarifas pouco atrativas, na esperança de conseguir corridas mais vantajosas ao longo do dia.
“Tem também aqueles que eu chamo de ‘aspiradores de pó’. Eles aceitam qualquer corrida que aparece, sem avaliar se realmente vale a pena. Mas, no final do dia, muitos percebem que rodaram muito e lucraram pouco”, diz Sena.
Segundo ele, a melhor estratégia é calcular antes de aceitar uma corrida, evitando prejuízos e desgaste desnecessário.
O impacto para os ageiros
As mudanças na precificação das corridas não afetam apenas os motoristas. Os ageiros também sentem os efeitos dessa política, especialmente em momentos de alta demanda.
Como muitos condutores recusam viagens de baixo valor, o tempo de espera aumenta e as tarifas podem subir devido à escassez de motoristas disponíveis.
Diante desse ime, os motoristas seguem pressionando a Uber por mais transparência e melhores condições de trabalho.
Até o momento, porém, a empresa não demonstrou interesse em voltar ao modelo anterior, mais previsível e justo para os condutores.
Você já percebeu essas mudanças ao usar aplicativos de transporte? Como acha que isso afeta a qualidade do serviço? Deixe sua opinião nos comentários!
Esse modelo de cobranças é muito ruim para os motoristas, a Uber fica leiloando corridas para os motoristas, cobram percentuais absurdos de cada corrida e o ree do motorista é muito baixo. Eu acredito que eles não querem parceria com os motoristas, querem escravos do volante. Tem que unir a categoria e parar por um dia o atendimento geral de ageiros para um protesto dos motoristas, assim vai ficar sem um dia de faturamento e quem sabe, possam rever a política de remuneração e cobrança de tarifas.
Perfeito, paralisar 24 horas para eles mudarem de postura, porém a classe não é unida
Sou motorista dês 2016 e hj eu parei de rodar,as vezes eu faço algumas corridas só para tirar o valor do meu combustível, eu tenho 23 mil viagens , eu comecei quando ainda nem tinha o X
As depois tive que trocar o carro e ei a roda no X , eu só acho que a Uber depois que entrou no Brasil, ela viu que teria que fazer , como todos os empresários, sacrificar o tralhador, eles não querem que o motorista ganhe bem, no início eu mesmo tirava muita das vezes 450 ou 500 reais na diária trabalhando 5 horas por dia, hj vc. Nem trabalhando 12 vc faz 450 tira 90 oun100 de combustível o que sobrar, e rezar para o carro não dar defeito. Eu hj eu voltei a trabalhar em uma empresa pois eu já era motorista profissional, e se a Uber não Tomar neuma providência ela só vai ficar , se quebrando aqui no Brasil . Ela teria que ver que aqui a informação só aumenta, no Brasil não e Estados Unidos ou país de primeiro mundo combustível aqui é muito caro e aumenta todo mês.
Aqui no RJ, eu trabalho na zona oeste e percebi que nas últimas semanas os valores pagos pelos ageiros a Uber continuam sendo cobrados dentro do padrão, porém o valor reado está muito menor. E assim tenho procurado trabalhar com menos regularidade e aceito menos corridas.
Os motoristas precisam se unir, se continuar assim a coisa pode piorar , a UBER não tem respeito nenhum pelo motorista !
A categoria está muito desunida , lembrando que a união faz a força.
Corridas de 6,99 – 12, 15 , 18 minutos? Áreas de risco ? Assaltos ? Isso precisa ter um fim !!!
Vamos se unir!!!
Na verdade os motoristas não precisa parar um dia e sim não aceita corridas de baixo valor. Eu por exemplo só aceito corridas no valor de R$ 1.80 pra cima de km e não aceito nenhuma corrida abaixo de R$ 15.00 reais