Os investimentos que serão aplicados nos três portos da Codeba serão essenciais para novas obras de infraestrutura que visam expandir a movimentação de cargas após a privatização dos locais e assunto foi discutido em reunião do Ministério da Infraestrutura
Durante a última quarta-feira, (20/04), o Ministério da Infraestrutura se reuniu com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia e o BNDES para discutir a privatização de três portos localizados na Codeba (Companhia Docas da Bahia) e quais as estratégias seriam utilizadas para atrair novos investimentos e expandir a movimentação de cargas nos locais após o fim do processo.
Reunião sobre privatização dos portos de Ilhéus, Aratu-Candeia e Salvador, da Codeba, é realizada pelo Ministério da Infraestrutura e órgãos do setor portuário
Com a privatização dos portos brasileiros cada vez mais perto de acontecer ao longo do ano de 2022, o Ministério da Infraestrutura prepara o terreno nacional para essa desestatização e, durante esta última semana, se reuniu com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia e o BNDES para debater a modelagem da privatização dos portos de Ilhéus, Aratu-Candeia e Salvador, localizados na Codeba.
Assim, segundo o próprio Ministério da Infraestrutura, o objetivo da reunião é deixar o projeto atrativo para investidores e verificar as necessidades de infraestrutura da região. Os órgãos debateram quais seriam as melhores estratégias de investimentos em obras de infraestrutura nos portos para que, ao fim do processo de privatização, as operações de movimentação de cargas sejam beneficiadas com esse montante aplicado. Esse é o objetivo principal do ministério para esses e mais portos da Codeba que ainda arão pelo processo de privatização ao longo dos próximos anos.
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Além disso, após o grande sucesso que aconteceu no leilão da Companhia Docas do Espírito Santo, a Codesa, o Ministério da Infraestrutura está cada vez mais empenhado em garantir uma modelagem correta para esse processo. Assim, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou a importância do leilão da Codesa e comentou sobre os portos da Codeba que arão pelo mesmo processo, afirmando que “Foi um leilão bem-sucedido e em parceria com o BNDES, e agora, seguimos a agenda com o Porto de Itajaí, Porto de São Sebastião, Porto de Santos e Codeba”.
Portos da Companhia Docas da Bahia que arão pelo processo de privatização tiveram mais de 3 milhões de toneladas circuladas nas operações de movimentação de cargas em 2022
A relevância da Codeba para a região da Bahia e para o setor portuário nacional está cada vez mais discutida entre o Ministério da Infraestrutura e outros órgãos como a própria Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Assim, o ministério pretende aproveitar a situação atual do setor portuário para expandir as operações de movimentação de cargas nos portos do complexo com os investimentos do processo de privatização que será realizado nos locais.
Os portos de Ilhéus, Aratu-Candeia e Salvador obtiveram grandes resultados e, somente nos primeiros meses de 2022, movimentaram quase 3 milhões de toneladas de diversos produtos, entre cargas conteinerizadas, combustíveis e produtos químicos, madeira, carvão vegetal, cacau e derivados. Dessa forma, o investimento do Ministério da Infraestrutura na privatização desses portos é focada nesses resultados e em uma grande capacidade de expansão após as aplicações necessárias em obras de infraestrutura.
Por fim, após a realização da reunião com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia e o BNDES , o ministério afirmou que a previsão de edital e leilão são para o quarto trimestre de 2023, com de contrato no primeiro trimestre de 2024 para o início dos investimentos nos portos da Codeba.