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Mega cabo submarino da Meta com 50 mil km promete transformar o Brasil em rota estratégica de conexão entre continentes e fortalecer redes de inteligência artificial no planeta

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 27/03/2025 às 11:18
Mega cabo submarino da Meta com 50 mil km promete transformar o Brasil em rota estratégica de conexão entre continentes
Imagem gerada por inteligência artificial

Com 50 mil km de extensão, cabo submarino da Meta ligará América do Sul, Europa e África, posicionando o Brasil como centro global de dados e hub para inteligência artificial.

Depois de muita especulação, a Meta (empresa responsável por Facebook, Instagram, WhatsApp e outras plataformas) confirmou oficialmente seus planos ambiciosos para construir o maior cabo de internet do mundo. Batizado de Project Waterworth, o mega cabo submarino da Meta terá impressionantes 50 mil km de extensão, conectando cinco continentes e reforçando a infraestrutura digital necessária para o avanço da empresa em inteligência artificial (IA) e conectividade global.

Se você achava que a internet “viajava pelo ar”, prepare-se para descobrir como os cabos submarinos são peças-chave na conexão entre continentes — e por que esse novo projeto promete mudar muita coisa.

O maior cabo submarino do planeta: 50 mil km de conexão

O cabo submarino com 50 mil km será o mais longo já construído até hoje, formando praticamente um “anel” ao redor do planeta. O Project Waterworth sairá da costa leste dos Estados Unidos, ará por Brasil, África do Sul, Índia e Austrália, e terminará do outro lado dos EUA, possivelmente na Califórnia.

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Com esse trajeto, a Meta pretende garantir redundância, estabilidade e alta capacidade de dados, criando sua própria malha global de internet de alta velocidade. A estrutura usará 24 pares de fibra óptica e será instalada em profundidades de até 7.000 metros, o que exige tecnologia de ponta e um planejamento minucioso.

Brasil será um dos primeiros países conectados

O Brasil será o segundo destino do cabo, ficando logo após a saída da costa leste dos Estados Unidos. A expectativa é que o mega cabo submarino da Meta chegue pela região nordeste do país, reforçando a conectividade nacional e podendo beneficiar diretamente áreas que ainda carecem de o à internet de alta velocidade.

Essa iniciativa não apenas melhora a velocidade e estabilidade da conexão com os servidores da Meta, como também tem o potencial de acelerar a inclusão digital em diversas regiões. Com uma infraestrutura mais robusta, serviços como o WhatsApp, Facebook e Instagram devem rodar ainda melhor por aqui — e talvez até novas soluções de IA e realidade aumentada comecem a aparecer.

Independência e menos dependência de terceiros

Um dos principais objetivos da Meta com o Project Waterworth é conquistar maior independência tecnológica. Atualmente, a empresa utiliza cabos submarinos operados por até 16 outras companhias, o que gera dependência e limitações técnicas e comerciais.

Com esse novo cabo submarino, a Meta poderá ter controle total sobre a transmissão de dados das suas plataformas e serviços, além de oferecer uma infraestrutura própria para seus projetos de inteligência artificial, que exigem altíssima largura de banda e baixa latência.

Impacto global e inclusão digital

Além da questão técnica, o cabo submarino da Meta tem uma proposta importante de inclusão digital. Segundo a própria empresa, o projeto deve estimular o desenvolvimento tecnológico das regiões conectadas, principalmente em países emergentes como Índia, África do Sul e Brasil.

A Meta usa como exemplo a Índia, onde o progresso digital tem sido acelerado com apoio de infraestrutura robusta. A expectativa é que, com o Project Waterworth, mais pessoas tenham o à internet de qualidade, contribuindo com educação, economia digital e oportunidades de trabalho remoto.

Evitar zonas de conflito: rota estratégica do cabo

Outro ponto interessante é que o trajeto do mega cabo submarino da Meta foi planejado para evitar regiões com instabilidade política ou militar, como o Mar Vermelho, Egito e sul da China. Isso garante maior segurança para a operação dos cabos e minimiza os riscos de interrupções por conflitos geopolíticos.

Quanto vai custar o projeto? Muito — mas vale o investimento

A Meta ainda não divulgou o valor oficial do projeto, mas analistas já estimam que o investimento inicial será de pelo menos US$ 2 bilhões. Isso sem contar os custos adicionais que devem surgir ao longo da obra, que levará anos para ser concluída.

Apesar do alto custo, a construção de um cabo submarino com 50 mil km representa uma infraestrutura estratégica para os negócios da Meta, especialmente com a crescente demanda por IA, metaverso e transmissão de dados em tempo real.

Resumo do Project Waterworth: o supercabo da Meta

CaracterísticaDetalhes
Nome do projetoProject Waterworth
Extensão total50.000 km (o maior do mundo)
Continentes conectadosAmérica do Norte, América do Sul, África, Ásia e Oceania
Tecnologia24 pares de fibra óptica, profundidade de até 7.000m
Países contempladosEUA, Brasil, África do Sul, Índia e Austrália
Objetivos principaisIndependência de infraestrutura, IA, inclusão digital
Investimento inicial estimadoUS$ 2 bilhões (valor pode aumentar)
Data de conclusãoProjeto de longo prazo (sem previsão exata)

O que você achou do projeto? Será que ele vai mesmo mudar o jogo da conectividade global? 🌍💻📶

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Débora Araújo

Débora Araújo é redatora no Click Petróleo e Gás, com mais de dois anos de experiência em produção de conteúdo e mais de mil matérias publicadas sobre tecnologia, mercado de trabalho, geopolítica, indústria, construção, curiosidades e outros temas. Seu foco é produzir conteúdos íveis, bem apurados e de interesse coletivo. Para sugestões de pauta, correções ou contato direto: [email protected]

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