Mesmo sem multar, radares de velocidade média já reduzem infrações na BR! O impacto nas rodovias pode ser gigantesco, mas a liberação depende de mudanças na legislação. Especialistas defendem a tecnologia como solução para evitar mortes no trânsito.
A implementação de novos radares de velocidade média em rodovias brasileiras tem chamado atenção nos últimos meses.
Apesar de ainda não emitirem multas, esses equipamentos já demonstram um impacto significativo na redução de infrações por excesso de velocidade.
Na BR-050, um trecho de 11 km em Uberaba (MG) tornou-se um laboratório para testar essa nova forma de fiscalização.
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Os números são claros: após a instalação dos radares e uma blitz educativa, a quantidade de motoristas flagrados acima do limite caiu 22,5%, segundo dados da concessionária Eco Rodovias.
As informações foram divulgadas pelo portal G1, que destacou que, apesar da eficiência dos radares, eles ainda não podem ser usados para aplicação de multas, pois precisam ar por regulamentação do Inmetro e aprovação no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Como funcionam os radares de velocidade média?
Diferente dos radares convencionais, que medem a velocidade em um ponto fixo, os de velocidade média analisam o tempo que um veículo leva para percorrer um trecho determinado.
Se o motorista cobrir essa distância em um período menor do que o compatível com o limite da via, ele estará acima da velocidade permitida.
Atualmente, a legislação brasileira ainda não prevê esse tipo de fiscalização como base para a aplicação de multas.
Para que isso aconteça, os radares precisam ser regulamentados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e incluídos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Quando os radares começarão a multar?
A regulamentação depende de um projeto de lei que está em tramitação na Câmara dos Deputados.
O texto, de autoria do deputado Jilmar Tatto (PT-SP), propõe a inclusão da velocidade média como critério de fiscalização no CTB.
Para especialistas, essa mudança pode transformar a forma como os motoristas encaram a fiscalização nas rodovias.
“Hoje, o que temos é uma redução de velocidade apenas nos pontos onde há radar. Depois que o motorista a pelo equipamento, ele volta a acelerar”, explicou Ana Carboni, ativista que defende a aprovação da nova regra, em entrevista ao portal G1.
Bruno Araújo Silva, gerente de operações da Eco050 e da Ecovias do Cerrado, reforça essa observação.
“O motorista reduzia a velocidade apenas nos radares pontuais para evitar multas, mas acelerava logo depois. No caso dos radares de velocidade média, isso não acontece, pois ele precisa manter um ritmo constante dentro do limite da via”, destacou ao G1.
Meta é reduzir mortes no trânsito até 2030
A iniciativa está alinhada com a meta do governo federal de reduzir à metade o número de mortes no trânsito até 2030, conforme diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 2023, acidentes viários causaram a morte de 35,9 mil pessoas no Brasil, segundo dados oficiais. Para tentar reverter esse cenário, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) aposta em campanhas de conscientização.
O secretário Adrualdo Catão destacou ao portal G1 que a velocidade é um dos fatores críticos. “Todas as campanhas estarão voltadas para fatores de risco, e a velocidade é um dos principais. Se conseguirmos atacar esse problema, teremos uma redução significativa nos acidentes”, afirmou.
A campanha nacional de 2025 adotará o slogan “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, reforçando a necessidade de uma condução mais segura.
Medidas urbanas para frear os acidentes
Além da fiscalização eletrônica, mudanças na infraestrutura das cidades também ajudam a reduzir acidentes.
O secretário da Senatran citou exemplos como o alargamento de calçadas, a criação de ilhas para pedestres e a elevação de trechos da via ao nível da calçada.
“A segurança viária é uma epidemia evitável. Com medidas simples, como a redução da velocidade, conseguimos salvar vidas”, ressaltou Ana Carboni em entrevista ao G1.
Um exemplo bem-sucedido no Brasil vem de Fortaleza, onde a readequação da velocidade nas vias urbanas levou a uma redução de 23% no número de acidentes, segundo a prefeitura.
O impacto na vida dos motoristas
Enquanto a regulamentação dos radares de velocidade média não sai, o comportamento dos motoristas já começa a mudar. Muitos adotam uma direção mais consciente, mesmo sem o risco imediato de multa.
“Na hora que a gente homologar e começar a multar, o comportamento vem. E esse comportamento reflete diretamente na redução de acidentes”, reforçou Bruno Araújo Silva ao portal G1.
Com a crescente adesão de órgãos de trânsito e empresas concessionárias à nova tecnologia, a tendência é que esse modelo de fiscalização se torne cada vez mais comum nas rodovias brasileiras.
Se temos carros mais seguros, temos sim é que aumentar os limites de velocidade e permitir as pessoas chegarem mais rápido aos seus destinos. Está se chegando ao ****mulo do absurdo a criação desse tipo de regra, transformando os carros de volta ao estágio de carroças, ao impedir que os motoristas dirijam mais rápido.
Total absurdo não deve ar!
Procurem seus deputados e peçam para que se impeça esse absurdo de radar de velocidade média.
Essa coisas que causam acidente,pega esses domingueiro de plantão vê uma **** dessa na pista enfian o pé no freio pensando que uma carreta tem na mesma frenagem de um carro.pronto a mistura ta feita….!
Bora destruir esses radares.
Bando de caça níqueis