O estado do Mato Grosso do Sul avançou na geração de energia limpa com inauguração da primeira usina de hidrogênio verde instalada na UFMS.
Em mais um o importante rumo à sustentabilidade, Mato Grosso do Sul inaugurou sua primeira usina de hidrogênio verde, instalada na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
A iniciativa, que promete atrair R$ 2 bilhões em investimentos até 2030, consolida o Estado como protagonista na transição energética nacional.
O projeto combina inovação, ciência e meio ambiente para fortalecer a meta estadual de neutralizar as emissões de carbono na próxima década.
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Mato Grosso do Sul aposta no hidrogênio verde
Com forte vocação para a geração de energia renovável, Mato Grosso do Sul deu início a uma nova fase ao inaugurar a usina de hidrogênio verde.
Localizada dentro do campus da UFMS, em Campo Grande, a estrutura é resultado da colaboração entre a universidade, a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP) e a Green World Energy Hydrogen (GWE).
Durante a solenidade, o governador Eduardo Riedel ressaltou a importância da iniciativa para o futuro do Estado.
“Alegria muito grande participar deste momento de celebração. O que representa esta usina para Mato Grosso do Sul é muito relevante, a transição energética é um tema que faz parte do nosso eixo estratégico. Com ambiente de negócio favorável, conseguimos contribuir para atração de negócios e investimentos no setor”, destacou.
O projeto também reforça o compromisso de Mato Grosso do Sul em alcançar a neutralidade de carbono até 2030.
“Isto não se faz da noite para o dia, mas com esforço de muita gente. Assim vamos construindo um caminho para nos tornarmos cada vez mais fortes, com apoio ao ambiente de pesquisa e inovação. Isto traz crescimento e desenvolvimento sustentável, para gerar empregos e renda em um nível cada vez maior”, completou Riedel.
Tecnologia de ponta para produção de hidrogênio verde
A usina de hidrogênio verde é equipada com modernos painéis solares, responsáveis por gerar a energia elétrica utilizada na separação do hidrogênio da água por meio da eletrólise.
O sistema inclui ainda um eletrolisador e um centro de controle remoto que permite o monitoramento e a análise dos dados gerados, reforçando a base científica do projeto.
A capacidade inicial da usina é de uma tonelada de hidrogênio por mês, quantidade suficiente para colocar Mato Grosso do Sul em posição de destaque na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias baseadas em hidrogênio verde, como o diesel verde e fertilizantes sustentáveis.
Formação de mão de obra e novos estudos tecnológicos
Além da produção energética, o projeto também se destaca pela preocupação com a formação de profissionais qualificados.
Estima-se que cerca de 500 engenheiros, técnicos e professores sejam capacitados para atuar no setor de hidrogênio verde, preparando o Estado para as demandas futuras da indústria sustentável.
Camila Ítavo, reitora da UFMS, enfatizou a importância estratégica do projeto para a educação e inovação no Estado.
“Investir em ciência é um investimento em desenvolvimento e educação. Para construir um projeto como este precisamos de coragem e colaboração. Somos uma universidade que tem como valores a sustentabilidade, inovação e empreendedorismo. Este é um caminho que não tem mais volta, de apresentar projetos estratégicos para nosso Estado”, declarou.
Sustentabilidade como prioridade no Mato Grosso do Sul
Em 2024, Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 9.843 MW de capacidade instalada de energia, um aumento de 11% em relação a 2023.
Impressionantemente, 94% dessa capacidade vem de fontes renováveis, reforçando o protagonismo do Estado na agenda ambiental.
Segundo Marcelo Estrela Fiche, coordenador geral do projeto pela RBCIP, o hidrogênio verde já é uma realidade que precisa ser abraçada.
“O hidrogênio e todos os seus derivados não é mais o futuro e sim uma necessidade para o presente. Ele é mais uma alternativa (energia), que tem suas vantagens. Um dos grandes desafios agora é trabalhar na capacitação das pessoas, qualificar mão de obra”, pontuou.
Com o novo empreendimento, Mato Grosso do Sul se consolida como referência em inovação energética, contribuindo para um futuro mais verde e sustentável, enquanto impulsiona sua economia e gera novas oportunidades para sua população.
Oi