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Marinha do Brasil investe em defesa com sistemas antidrones, novos navios e míssil de longo alcance

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 02/04/2025 às 16:15
Marinha do Brasil avança com navios, míssil e defesa antidrones
Marinha do Brasil avança com navios, míssil e defesa antidrones

A Marinha do Brasil assinou acordos para reforçar a segurança da central nuclear de Angra com tecnologia antidrones. Dois navios anfíbios britânicos devem ser incorporados à frota. E vem aí um míssil nacional com mais de 100 km de alcance.

A Marinha do Brasil está em plena transformação. Em um pacote estratégico para fortalecer a defesa nacional, a força naval firmou três acordos de peso: proteção aérea contra drones em área sensível, compra de navios anfíbios de assalto e o desenvolvimento de um novo míssil antinavio com alcance superior a 100 km.

O anúncio foi feito em meio à LAAD 2024, maior feira de defesa da América Latina. Mais do que compras pontuais, os acordos fazem parte de um reposicionamento da Marinha do Brasil diante de ameaças modernas e da necessidade de mais autonomia tecnológica.

Tecnologia contra drones: proteção máxima em Angra

A primeira medida reforça a segurança da central nuclear de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O local, considerado estratégico e sensível, ganhará um sistema antidrones completo — capaz de detectar, rastrear e neutralizar ameaças aéreas não tripuladas.

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Esse sistema será operado pela Marinha do Brasil, com apoio de empresas especializadas no setor de defesa. A tecnologia permite a “blindagem” digital do espaço aéreo da central, evitando espionagem, acidentes ou até possíveis ataques coordenados por drones.

Do Reino Unido para a Marinha do Brasil: navios para projeção de força

Outro acordo importante prevê a incorporação de dois navios anfíbios da classe Albion: o HMS Albion e o HMS Bulwark, ambos atualmente em processo de desativação pela Marinha Real britânica.

Essas embarcações são verdadeiras fortalezas flutuantes: medem mais de 176 metros, transportam tropas, veículos blindados, lanchas de desembarque e ainda possuem pista para helicópteros. A chegada deles vai aumentar significativamente a capacidade da Marinha do Brasil em atuar em desastres naturais, missões humanitárias e operações de combate em regiões costeiras.

A expectativa é que, após reformas e adaptações, os dois navios estejam prontos para operar com bandeira brasileira até 2026.

Míssil brasileiro com alcance de 100 km? Vem aí

O terceiro movimento é mais ousado: um novo míssil antinavio de longo alcance, com tecnologia desenvolvida no Brasil. O projeto, firmado com a empresa SIATT (Sistema Integrado de Alto Teor Tecnológico), prevê a criação de um armamento capaz de atingir alvos a mais de 100 km de distância.

Além de aumentar a capacidade de dissuasão naval, esse tipo de míssil pode ser usado em corvetas, fragatas e até submarinos. A ideia é reduzir a dependência externa e reforçar o parque industrial de defesa nacional.

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Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites G, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no [email protected]

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