GNA II chega para transformar o abastecimento energético
Em 2 de junho de 2025, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação comercial da GNA II. A usina é a maior termelétrica do país.
Com 1,7 gigawatt (GW) de potência instalada, ela fica localizada no complexo portuário do Açu, no estado do Rio de Janeiro.
O projeto recebeu R$ 7 bilhões em investimentos de uma t venture (parceria estratégica entre duas ou mais empresas que se unem para alcançar objetivos específicos).
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Dessa forma, o empreendimento já nasce como referência em capacidade e inovação, prometendo atender à demanda energética crescente no Sudeste.
Entrada em operação autorizada pela Aneel
A Aneel publicou o despacho em 2 de junho de 2025, confirmando que a GNA II foi aprovada para atuar no sistema elétrico nacional.
Assim, a usina, movida a gás natural, começou a fornecer energia para o mercado brasileiro. Entretanto, essa não é apenas mais uma termelétrica.
O aporte de R$7 bilhões deu e à infraestrutura, licenças ambientais e mobilização de recursos.
E a autorização veio após rigorosa análise regulatória e de impacto social, conforme balanço divulgado pela própria Aneel.
Tecnologia de ciclo combinado e uso de hidrogênio
A GNA II opera em ciclo combinado, configuração que integra turbinas a gás e a vapor com alta eficiência.
De acordo com a Aneel, esse sistema reduz o consumo de combustível e melhora o rendimento na geração de eletricidade.
Ademais, a usina adotou tecnologia considerada “ecológica”, pois permite funcionamento com até 50% de hidrogênio, gás não poluente nem causador do efeito estufa.
Esse recurso foi desenvolvido em parceria com fornecedores especializados, garantindo conformidade com normas ambientais.
Assim, a GNA II se destaca por unir capacidade de geração e práticas de sustentabilidade.
Potência e cobertura do sistema elétrico
Somada à GNA I, que tem 1,3 GW, a GNA II pode abastecer até 14 milhões de residências.
Além disso, atende às necessidades dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Desse modo, a capacidade instalada conjunta supera 3 GW.
Sendo assim, o impacto no fornecimento é significativo, uma vez que o Sudeste concentra grande parte da indústria e da população brasileira.
Consequentemente, a usina fortalece a rede elétrica regional, diminuindo riscos de blecautes e queda de tensão.
Resiliência energética no período seco
Com a chegada da estação seca em 2025, a produção hidrelétrica no país tende a ficar limitada.
Dessa maneira, a GNA II foi planejada para atuar nos momentos de baixa geração das hidrelétricas.
Conforme a Aneel, a usina assegura estabilidade no fornecimento, evitando aumentos nos custos que ream-se aos consumidores.
A flexibilidade para operar parcial ou totalmente à hidrogênio, contribui para manutenção de reservas.
Portanto, a GNA II reforça a resiliência do sistema elétrico nacional, garantindo suprimento até em condições hidrológicas desfavoráveis.
Impactos econômicos e ambientais
Durante a fase de construção, iniciada em 2019, foram gerados mais de 2.000 empregos diretos e indiretos na região do Porto do Açu.
Assim, o desenvolvimento local recebeu injeção financeira e capacitação técnica.
Por sua vez, a operação industrial promove arrecadação tributária e novas oportunidades para fornecedores.
Conforme a Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, a GNA II adotou sistemas avançados de controle de emissões.
Logo, os níveis de poluentes são monitorados diariamente, mantendo-se dentro dos limites legais.
Dessa forma, a nova usina reforça o compromisso do Brasil com inovação, segurança no abastecimento e práticas sustentáveis.