No dia 10 de janeiro de 2025, o Brasil deu um o significativo rumo à transição energética com a promulgação da Lei 15.097.
Essa legislação estabelece um marco regulatório claro para a energia eólica offshore, trazendo mais segurança jurídica e atraindo investimentos para um setor com grande potencial no país. Com essa iniciativa, o Brasil busca consolidar-se como um dos líderes em energia renovável na América do Sul.
Mas o que essa lei realmente muda? Como ela pode impactar o setor energético e a economia brasileira? E quais são os desafios e oportunidades que surgem com essa regulamentação? Vamos entender melhor.
O que a Lei 15.097/2025 representa para a energia eólica offshore?
A nova legislação organiza e estrutura o processo de desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil. Antes, a falta de um marco regulatório claro dificultava a implementação de projetos, afastando investidores e criando incertezas jurídicas. Agora, com regras definidas, o setor ganha previsibilidade, algo essencial para atrair capital estrangeiro e incentivar a geração de energia limpa.
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Entre os principais pontos da lei, destacam-se:
- Autorização para construção e operação de parques eólicos offshore em águas territoriais, na zona econômica exclusiva e na plataforma continental do Brasil.
- Processos de licitação competitiva para garantir transparência na concessão de áreas para exploração.
- Segurança jurídica para investidores, com regras claras para a exploração e descomissionamento de parques eólicos.
A medida se alinha a uma tendência global de incentivo às energias renováveis e coloca o Brasil em uma posição estratégica para aproveitar seu vasto potencial energético offshore.
Oferta Permanente vs. Oferta Planejada: Como os projetos serão alocados?
A lei estabelece dois modelos distintos para a concessão de áreas marítimas destinadas à energia eólica offshore:
Oferta Permanente
Esse modelo permite que empresas interessadas proponham áreas específicas para exploração, sem a necessidade de um processo licitatório pré-definido. Isso confere maior flexibilidade aos investidores e possibilita uma resposta mais rápida às demandas do mercado. Quando uma manifestação de interesse é registrada, inicia-se um período de chamada pública para que outros interessados apresentem propostas concorrentes.
Oferta Planejada
Nesse formato, o governo define previamente as áreas de exploração, baseando-se em estudos técnicos e planejamento estratégico. Os prismas (blocos marítimos para exploração) são alocados através de licitação pública, garantindo um processo competitivo e transparente.
Ambos os modelos permitem um período mínimo de 120 dias para que outras empresas possam apresentar propostas concorrentes, garantindo maior equidade no processo de concessão.
Impactos ambientais e sociais da energia eólica offshore no Brasil
A legislação também enfatiza questões ambientais e sociais. Empresas que explorarem a energia eólica offshore devem realizar estudos de impacto ambiental e promover consultas públicas com as comunidades locais afetadas.
Algumas das exigências incluem:
- Avaliações de impacto ambiental antes da instalação dos parques eólicos.
- Compromisso com o descomissionamento, garantindo que as áreas sejam restauradas após o fim da exploração.
- Consulta com comunidades locais, promovendo o diálogo e assegurando que populações costeiras não sejam prejudicadas.
Essas medidas reforçam a sustentabilidade dos projetos e evitam impactos negativos no ecossistema marinho.
Lula e a exclusão dos incentivos para usinas térmicas
Um dos pontos mais debatidos da nova legislação foi o veto do presidente do Brasil a disposições que beneficiaram usinas termelétricas movidas a carvão e gás. O veto sinaliza um claro compromisso com a redução de emissões de gases de efeito estufa e a priorização de fontes limpas e sustentáveis.
Essa decisão está alinhada às diretrizes globais de transição energética e posiciona o Brasil como um protagonista na adoção de energias renováveis.
O futuro da energia eólica offshore no Brasil: desafios e oportunidades
Com um dos maiores litorais do mundo e condições climáticas favoráveis, o Brasil tem um enorme potencial para se tornar referência em energia eólica offshore. No entanto, ainda há desafios a serem superados, como:
- Infraestrutura para transmissão da energia gerada no mar para o continente.
- Capacitação da mão de obra para esse novo mercado.
- Complexidade dos processos burocráticos e licenciamento ambiental.
Apesar disso, as oportunidades são imensas. O avanço da energia eólica offshore pode:
- Gerar milhares de empregos diretos e indiretos.
- Reduzir a dependência de fontes fósseis.
- Atrair investimentos estrangeiros e impulsionar a economia.
A Lei 15.097/2025 representa um o fundamental para a transição energética do Brasil. Ao regulamentar a energia eólica offshore, o país fortalece sua segurança energética e se posiciona como uma potência em energia renovável.