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Jovens desempregados pagam empresas falsas para contratá-los e fingir que tem um emprego

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 07/06/2025 às 16:54
desempregados, empresas
Foto: Reprodução

Em meio ao desemprego, jovens pagam por dia para simular rotinas de trabalho em escritórios falsos

O aumento do número de desempregados tem impulsionado uma tendência curiosa: pessoas sem emprego estão pagando para simular rotinas de trabalho em escritórios alugados. Nessas empresas especializadas, os participantes fingem estar empregados enquanto buscam preencher o tempo e, em alguns casos, criar oportunidades reais de trabalho.

A tendência inusitada funciona basiscamente assim: jovens pagam para fingir que estão empregados em escritórios alugados.

Enquanto a maioria dos trabalhadores recebe para cumprir suas jornadas, alguns pagam valores diários apenas para simular um ambiente de trabalho.

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Como funciona o serviço

Por taxas entre 30 e 50 yuans por dia (equivalente a US$ 4 a US$ 7), empresas especializadas oferecem aos clientes a experiência completa de um escritório.

Os pacotes incluem mesas, áreas de almoço, internet gratuita e até atividades fictícias.

Quem deseja uma experiência ainda mais realista pode desembolsar valores adicionais por tarefas simuladas, gerentes falsos e até encenações de conflitos entre “funcionários”.

Esses escritórios falsos têm se multiplicado em resposta à demanda de jovens desempregados. Em março, a taxa de desemprego entre jovens de 16 a 24 anos (excluindo estudantes) chegou a 16,5%.

Já entre os de 25 a 29 anos, o índice ficou em 7,2%. Com espaços comerciais baratos em grandes cidades como Pequim, o modelo se tornou financeiramente viável.

Motivações variadas dos participantes

As razões que levam os jovens a procurar esses serviços são diversas. Segundo reportagem do jornal espanhol El País, alguns buscam apenas uma alternativa econômica para sair de casa e socializar.

Outros acreditam que a experiência pode ajudá-los a conquistar um emprego real futuramente.

Xu Lin, criador de conteúdo e um dos participantes, explicou: “Embora alguns membros precisem de um lugar para fingir que trabalham, a maioria está lá porque acha interessante”.

Embora para muitos pareça estranho pagar para simular trabalho durante o desemprego, a cultura profissional chinesa apresenta particularidades que permitem o surgimento desse tipo de serviço.

Além de ser uma forma ível de ar o tempo, para alguns jovens, esses ambientes oferecem um sentido de rotina e pertencimento em meio à instabilidade do mercado de trabalho.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail [email protected].

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