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Com a energia solar sendo incorporada como padrão nas construções, a Inglaterra dá um o importante em direção à descarbonização total da rede elétrica, uma meta ambiciosa que, segundo o plano governamental, deve ser alcançada até 2030.
Todas as casas construídas na Inglaterra a partir de 2027 deverão ter painéis solares (energia solar) instalados nos telhados. A medida, que faz parte do plano governamental conhecido como Future Homes Standard, visa tornar os imóveis mais eficientes energeticamente e reduzir significativamente as emissões de carbono do setor de construção.
A iniciativa, ainda em fase de regulamentação, pretende contribuir para a meta de zerar a pegada de carbono da rede elétrica britânica até 2030.
Economia significativa para os moradores
O impacto financeiro da mudança será duplamente positivo. Embora o custo adicional para instalação do sistema fotovoltaico seja estimado em € 900 por unidade habitacional, a economia nas contas de energia poderá ultraar os € 1.300 por ano, segundo projeções do próprio governo britânico.
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Isso representa uma redução média de quase € 400 anuais nos gastos com eletricidade para cada família. Além disso, o governo prepara um programa de incentivos com subsídios e linhas de crédito para facilitar a adoção de energia solar também em casas já construídas, ampliando o o à tecnologia.
Construção de 1,5 milhão de casas sustentáveis
O plano engloba a construção de cerca de 1,5 milhão de novas casas nos próximos anos, todas dentro dos padrões atualizados de sustentabilidade.
A proposta é que a adoção da energia solar se torne uma exigência básica, fazendo parte do projeto desde o início da obra.
Atualmente, aproximadamente 60% das novas residências no Reino Unido ainda são entregues sem nenhum tipo de sistema solar, o que evidencia a necessidade da nova regulamentação.
A implementação da medida depende apenas da aprovação da legislação correspondente, prevista para ocorrer até o fim de 2025.
Especialistas do setor apoiam a iniciativa
A Federação de Construtores de Casas do Reino Unido, que representa parte significativa do setor imobiliário, vê a medida como um avanço necessário.
Steve Turner, diretor executivo da entidade, destacou que os imóveis modernos emitem até três vezes menos carbono do que construções antigas e oferecem economia real aos proprietários.
“Moradias novas emitem, em média, um terço do carbono produzido por construções antigas, gerando economia de milhares de libras por ano para os proprietários”, afirmou Turner ao jornal The Times.
Ele reconheceu, porém, que a aplicação da tecnologia solar pode não ser viável em todos os projetos, dependendo de fatores como localização e estrutura.
Energia solar como padrão na habitação do futuro
A obrigatoriedade dos sistemas solares representa uma guinada importante na forma como a Inglaterra projeta seu futuro habitacional. Com políticas voltadas para sustentabilidade e inovação, o país se antecipa a uma tendência global, apostando na energia solar como elemento central da infraestrutura residencial.
Essa transformação reforça o compromisso britânico com a transição energética e coloca as futuras gerações em direção a uma moradia mais econômica, eficiente e ambientalmente responsável.
Fonte: Canal Solar
