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Indústria Brasileira de papel e celulose é referência na implantação de práticas ESG, garantindo inovação e sustentabilidade

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/01/2023 às 23:59
Mantendo o foco na inovação, mas respeitando a cultura da sustentabilidade, indústria de papel e celulose a por transformações através de práticas ESG.
Foto: Fabiano Panizzi/Divulgação.

Mantendo o foco na inovação, mas respeitando a cultura da sustentabilidade, indústria de papel e celulose a por transformações através de práticas ESG.

Sendo uma das maiores do mundo, com 220 empresas distribuídas em 540 municípios, a indústria brasileira de papel e celulose vem se expandindo de forma positiva e sustentável. O Brasil é o segundo maior produtor de celulose, com o volume de 11% da produção mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. Diante de tamanha responsabilidade, a sustentabilidade se apresenta como uma necessidade. Dessa forma, o alinhamento com a temática ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) vem valorizando boas práticas relacionadas ao meio ambiente, aos aspectos sociais, gestão e inovação no processo de produção.

Conheça tudo por trás da sigla ESG

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Aprofunde seu conhecimento acerca das práticas ESG. Fonte: InfoMoney

Alexandre Ribas, diretor da Unidade de negócios da Falconi Consultores, comenta sobre a importância do foco na sustentabilidade, mas, sem abandonar a excelência na produção das indústrias de papel e celulose

O diretor da Unidade de negócios da Falconi Consultores, Alexandre Ribas, expõe que os desafios envolvidos na pauta de sustentabilidade estão reunidos em três dimensões: comunicação, inovação e eficiência na utilização de recursos.

“O setor, no Brasil, tem um papel fundamental na agenda ESG como protagonista nessa e nas próximas décadas. Na dimensão da comunicação, tem a missão de transmitir todas as inovações, como o trabalho feito com biofibras, por exemplo, e desmistificar o ramo em relação ao clima, por ser um segmento Carbono Negativo, ou seja, que gera crédito de carbono para os demais. É uma indústria que busca a evolução constante de processos e o desenvolvimento de produtos substitutos de materiais não sustentáveis, que aproveitem o contexto do segmento”, explica.

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Em relação à utilização de recursos, Ribas acrescenta que a indústria é marcada pela produtividade, recuperação, reaproveitamento de resíduos e redução do uso de água. Reforçando que produzir de forma sustentável e com qualidade é o principal desafio da área de celulose e papel.

 “É responsabilidade das companhias buscar excelência em mitigação dos impactos, já que o verdadeiro potencial ambiental da indústria de base florestal é a capacidade de absorver carbono, compensar emissões e gerar créditos para o mercado”, alega o executivo.

Inovação e práticas voltadas para a sustentabilidade

Atuando desde 2009, a CMPC Brasil tem um firme compromisso com a gestão ambiental dentro de sua rede de produção.

O diretor-geral da CMPC, Mauricio Harger, reforça que a temática ESG tem sido um pilar central para os negócios e uma exigência social.

Harger aponta que o planejamento estratégico é “levar a tríade ambiental, social e governança para o centro das discussões”.

 “Existe uma demanda crescente da sociedade por produtos mais sustentáveis, e a celulose desempenha bem essa função diante de outros materiais, como, por exemplo, o plástico, além de oferecer muitas possibilidades de crescimento. Hoje, empresas colocam ESG como principal foco”, diz o executivo, frisando também a importância das empresas serem transparentes.

A CMPC Brasil mantém o projeto “BioCMPC”, que une eficiência operacional e medidas de controle voltadas para a gestão ambiental.

Da quantidade total de resíduos sólidos gerados na produção de celulose, 100% são reciclados. Por ano, cerca de 600 mil toneladas de resíduos são transformadas em 13 produtos diferentes para serem comercializados.

Além disso, cerca de 85% da energia utilizada para a produção de celulose é gerada pela própria planta industrial. A água usada no processo de produção é captada do Lago Guaíba, e após a utilização, é retornada para o lago, purificada.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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