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Imposto de renda 2026: Governo amplia isenção para R$ 5 mil e propõe tributação dos super-ricos

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 18/03/2025 às 19:05
Político discursa sobre a isenção do Imposto de Renda 2026 com bandeira do Brasil ao fundo, destacando a proposta de isenção para R$ 5 mil.
Líder político apresenta proposta de isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil, reforçando mudanças na tributação dos mais ricos.

Entenda as mudanças no Imposto de Renda 2026 e como elas podem impactar sua renda

O governo federal enviou ao Congresso, em 18 de março de 2025, um projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com renda de até R$ 5 mil.

Além disso, prevê descontos progressivos para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, beneficiando milhões de brasileiros. A nova regra entrará em vigor em 2026.

Dessa forma, para compensar a perda de arrecadação, o governo propõe, primeiramente, taxar grandes fortunas e, além disso, os lucros distribuídos a acionistas. Como resultado, busca-se tornar o sistema tributário mais justo e, consequentemente, mais equilibrado.

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O Ministério da Fazenda afirmou que, nesse contexto, a proposta faz parte das reformas iniciadas em novembro de 2024. Na ocasião, foram anunciadas, além disso, medidas para, consequentemente, aumentar a progressividade tributária.

Como funcionará a nova isenção do Imposto de Renda?

Atualmente, a faixa de isenção do Imposto de Renda é de R$ 2.824. Com a aprovação do projeto, esse limite subirá para R$ 5.000, beneficiando trabalhadores.

A nova tabela, por conseguinte, isenta totalmente quem recebe até R$ 5.000. Além disso, há descontos progressivos para rendimentos entre R$ 5.500 e R$ 6.500. Por outro lado, para rendas acima de R$ 7.000, a alíquota atual é mantida, o que, portanto, preserva a tributação já existente para essa faixa salarial.

O governo aplicará a mudança gradualmente, garantindo a istração sustentável do impacto na arrecadação, equilibrando a política fiscal e mantendo a responsabilidade econômica.

Impacto na economia e na classe média

A ampliação da isenção do Imposto de Renda busca estimular o consumo, reduzir a tributação dos trabalhadores e fortalecer a economia.

De acordo com a FGV, o benefício alcançará aproximadamente 20 milhões de brasileiros, ampliando, consequentemente, seu poder de consumo.

Além disso, esse aumento contribuirá diretamente para o crescimento do setor de bens e serviços, gerando, assim, um impacto positivo na economia.

Além disso, a proposta atende às promessas de campanha do presidente Lula, que defende um sistema tributário mais progressivo e justo.

Como o governo pretende compensar a renúncia fiscal?

Para equilibrar a perda de arrecadação, estimada em R$ 25,84 bilhões em 2026, o governo propôs a taxação progressiva dos chamados “super-ricos”. O governo aplicará a nova tributação a quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, com alíquota progressiva entre 2,5% e 10%, conforme a renda.

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da FGV, essa medida pode arrecadar até R$ 27 bilhões em dois anos, equilibrando as contas sem prejudicar investimentos sociais.

Repercussão da proposta no Congresso e no mercado

A proposta gerou reações diversas. No Congresso Nacional, líderes partidários indicaram que o projeto ará por ajustes antes da votação final. O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou, portanto, em 18 de março de 2025, que o Legislativo apoiará o governo; no entanto, fará ajustes para garantir responsabilidade. Além disso, no mercado financeiro, segundo análise do Banco Central, a proposta impactou a cotação do dólar e, consequentemente, gerou volatilidade, especialmente após o anúncio da taxação de dividendos. Dessa forma, economistas do Ibre-FGV alertaram que, embora a medida seja progressiva, poderá, por outro lado, influenciar a atração de investimentos estrangeiros.

Benefícios esperados com a nova política fiscal

Se for aprovada, a ampliação da isenção do Imposto de Renda reduzirá a carga tributária, estimulará o consumo e contribuirá para um equilíbrio fiscal mais justo.

Dessa forma, a medida poderá gerar impactos positivos na economia, favorecendo tanto os contribuintes quanto o governo.

Especialistas da CNI indicam que o texto pode sofrer ajustes técnicos antes da aprovação, exigindo negociações estratégicas do governo para garantir maior consenso no Congresso.

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