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Guerra Fria e segredos alienígenas: ex-oficial dos EUA revela por que Brasil abafou caso dos OVNIs em Colares e o que o país temia

Publicado em 19/05/2025 às 14:48
OVNIS, Brasil, Guerra Fria,
Imagem representativa: Unsplash

Luis Elizondo, ex-Pentágono, aponta Guerra Fria e política externa como motivos para o silêncio do Brasil sobre a Operação Prato

A investigação da Força Aérea Brasileira sobre objetos voadores não identificados, realizada no fim dos anos 1970, voltou ao centro das atenções. Em entrevista à CNN, o ex-oficial do Pentágono Luis Elizondo comentou sobre os motivos que podem ter levado o Brasil a ocultar as conclusões da Operação Prato, ação conduzida entre 1977 e 1978 na ilha de Colares, no estado do Pará.

O que diz Luis Elizondo sobre o caso dos OVNIs no Pará

Luis Elizondo chefiou o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos. Em seu livro recém-lançado no Brasil, “Iminente — Os bastidores da caçada do Pentágono a ÓVNIs”, ele detalha como acompanhou os bastidores da missão brasileira.

Segundo ele, questões geopolíticas da Guerra Fria tiveram peso na decisão do governo militar de não dar visibilidade aos incidentes registrados no Marajó.

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Para Elizondo, o Brasil evitou divulgar as investigações por receio de que os OVNIs fossem, na verdade, tecnologias secretas de países como Estados Unidos ou União Soviética.

Talvez uma dessas tecnologias fosse uma tecnologia secreta americana acidentada ou uma tecnologia secreta russa acidentada”, disse o ex-oficial à CNN.

Além disso, segundo ele, o Brasil teria adotado cautela para não prejudicar relações diplomáticas com outras nações. “O Brasil também quer ser muito cuidadoso para não comprometer ou prejudicar as relações que mantém com outros países”, completou.

A misteriosa Operação Prato

A Operação Prato foi iniciada pela FAB após diversos relatos de moradores da ilha de Colares. Eles afirmavam ter sido atingidos por luzes vindas do céu. Algumas vítimas apresentaram efeitos físicos após os supostos encontros com os objetos. Esses episódios ficaram conhecidos como caso “chupa-chupa”.

Mesmo com o grande número de relatos, a operação terminou sem conclusões oficiais. Por anos, os documentos ficaram sob sigilo.

Apenas nas últimas décadas o material voltou a ser discutido, inclusive em produções culturais como a série Investigação Alienígena, da Netflix, e o podcast Operação Prato, do Globoplay.

Reconhecimento internacional e novas discussões

Na entrevista à CNN, Elizondo destacou que o reconhecimento crescente por parte de outros países sobre os chamados fenômenos aéreos não identificados pode estimular o Brasil a retomar o debate.

Agora que outros países estão se manifestando […] e itindo que isso é real, acho que tornará muito mais fácil no futuro para o Brasil ter essa conversa, mesmo entre seus próprios cidadãos”, afirmou.

Elizondo se tornou uma das principais vozes mundiais no tema. Ele afirma que enfrentou barreiras dentro do Departamento de Defesa dos EUA, incluindo resistência de grupos ligados à religião e à indústria aeroespacial.

Sua atuação foi decisiva para que o Congresso norte-americano asse a acompanhar formalmente as investigações sobre OVNIs.

Hoje, parte do orçamento do Departamento de Defesa dos Estados Unidos já está destinada a essa finalidade.

Com informações de Olhar Digital.

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Romário Pereira de Carvalho

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