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Governo Lula anuncia R$ 3,6 BILHÕES para terminar a maior obra de infraestrutura do Nordeste

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 30/11/2024 às 17:14
Novo projeto ferroviário pode criar 68 mil empregos e transformar o turismo no Rio. Conheça os detalhes e desafios da Estrada de Ferro 118. (Imagem: ilustração/ IA)
Novo projeto ferroviário pode criar 68 mil empregos e transformar o turismo no Rio. Conheça os detalhes e desafios da Estrada de Ferro 118. (Imagem: ilustração/ IA)
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Governo Lula destrava a Transnordestina com R$ 3,6 bilhões, trazendo esperança para o Nordeste. A maior obra de infraestrutura da região promete revolucionar o transporte de cargas, gerar empregos e reduzir desigualdades.

Poucas obras na história brasileira conseguiram acumular tantos altos e baixos quanto a Transnordestina.

Anunciada como a maior obra de infraestrutura do Nordeste, ela carrega a promessa de transformar a economia regional e impulsionar a exportação de grãos, fertilizantes, minério e outros produtos essenciais para o Brasil competir no mercado global.

Mas o que parecia estar fadado ao esquecimento ganhou um novo capítulo, repleto de expectativas e otimismo.

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Na última quinta-feira, 28 de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um aporte de R$ 3,6 bilhões para concluir a Transnordestina, um marco no setor ferroviário nacional.

O anúncio foi feito durante a de um aditivo que visa destravar os trabalhos da ferrovia, considerada um eixo estratégico para o desenvolvimento regional e nacional.

“Eu ando atrás dessa ferrovia como nunca andei atrás de uma obra tão importante no Brasil”, declarou o presidente.

Sua fala destacou a prioridade que o governo atribuiu ao modal ferroviário, um setor historicamente negligenciado no país, mas que é crucial para ampliar a competitividade e facilitar o escoamento da produção.

Investimento bilionário e cronograma definido

Os R$ 3,6 bilhões serão reados pelo Banco do Nordeste (BnB) à Transnordestina Logística (TLSA) por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).

Conforme o cronograma, os recursos serão desembolsados de forma parcelada: até R$ 1 bilhão por ano entre 2024 e 2026 e R$ 600 milhões em 2027.

Segundo Paulo Câmara, presidente do BnB, a obra agora segue um planejamento estruturado para superar gargalos e atender aos prazos estabelecidos.

“Precisou o presidente Lula voltar para que essa obra fosse retomada da forma correta. Vamos priorizar o financiamento e garantir que a Transnordestina se torne um eixo de desenvolvimento para o Nordeste”, afirmou Câmara.

Novo PAC e integração logística

Inserida no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), a Transnordestina conecta três estados do Nordeste: Piauí, Ceará e Pernambuco.

A ferrovia foi projetada para ser um corredor logístico robusto, beneficiando o transporte de cargas de alta relevância econômica, como grãos, cimento e combustíveis.

Além disso, é uma solução para a crescente demanda da região do Matopiba, acrônimo que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, onde a produção agrícola deve crescer 40% nos próximos anos.

George Santoro, ministro dos Transportes substituto, ressaltou que a conclusão da Transnordestina representa muito mais do que um projeto ferroviário: trata-se de uma ferramenta de inclusão social e geração de empregos em áreas menos desenvolvidas do país.

“Essa obra permitirá ao Brasil atender ao crescimento da produção agrícola em regiões estratégicas, reduzindo custos logísticos e aumentando a competitividade”, explicou.

Impactos regionais e benefícios estratégicos

A conclusão da Transnordestina promete uma ampla gama de benefícios. Entre eles estão:

  • Facilidade no escoamento da produção agrícola do semiárido brasileiro;
  • Desenvolvimento do Porto do Pecém, no Ceará, um ponto estratégico para exportações;
  • Redução das desigualdades regionais e aumento na arrecadação de impostos;
  • Fortalecimento das economias locais, especialmente em polos como Petrolina e Juazeiro;
  • Geração de empregos diretos e indiretos, proporcionando capacitação e fixação da população no campo.

Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, destacou que a obra vai muito além do Nordeste. “A Transnordestina ajuda a desenvolver o Brasil.

Este é um projeto que combate desigualdades, integra regiões e distribui renda, garantindo inclusão social.”

Um olhar para o futuro

Com a retomada da Transnordestina, o governo Lula busca reposicionar o Brasil no cenário global de logística e exportação.

A obra é mais do que uma ferrovia; é um símbolo da ambição de reduzir as desigualdades regionais e construir uma infraestrutura de transporte moderna e eficiente.

Agora, a questão que fica é: será que o Brasil finalmente conseguirá transformar esse sonho em realidade e levar o Nordeste ao protagonismo econômico que tanto merece?

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Josimar
Josimar
30/11/2024 20:31

Porque ele não destrava a transposição do rio São Francisco??

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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