Medida frustra expectativas e gera debate sobre a efetividade dos incentivos para a adoção de veículos elétricos e híbridos
Em uma reviravolta que pegou muita gente de surpresa, o Governador Tarcísio de Freitas decidiu vetar o projeto de lei que visava isentar o IPVA para veículos elétricos e híbridos no estado de São Paulo.
O projeto, que já tinha ado pelos trâmites da Assembleia Legislativa e aguardava apenas a sanção ou veto do governador, acabou sendo totalmente vetado.
O documento oficial, publicado no site da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, traz as justificativas para o veto.
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Uma delas é a inclusão de veículos híbridos movidos exclusivamente por gasolina no projeto. Para o governador Tarcísio, a proposta deveria focar mais em incentivos ao etanol, alinhado com as políticas energéticas do estado.
Um novo projeto em votação
Mas nem tudo está perdido. O governador submeteu, no mesmo dia, um novo projeto com diretrizes reformuladas. Ainda não há detalhes sobre quais mudanças foram feitas, mas é certo que a proposta também busca a isenção do IPVA para veículos mais sustentáveis.
O novo projeto ainda precisa ar por toda a burocracia legislativa, o que torna incerto o tempo até uma possível aprovação.
O veto do projeto original caiu como um balde de água fria em quem já estava com a calculadora na mão, fazendo as contas para investir em um carro elétrico. Agora, fica o questionamento: quanto tempo mais os paulistas terão que esperar para ver incentivos concretos à mobilidade sustentável?
O futuro dos veículos elétricos em São Paulo
Se por um lado o veto representa um atraso para a adoção de veículos elétricos, por outro pode ser visto como uma oportunidade para repensar e aprimorar os incentivos.
Só o tempo dirá se o novo projeto conseguirá equilibrar os interesses de todos os envolvidos e finalmente dar um empurrãozinho na direção certa.
É isso aí, pessoal. O jogo ainda está rolando e essa novela parece longe de um desfecho. Fiquem ligados para mais atualizações sobre esse e outros temas que afetam o nosso bolso e, claro, o meio ambiente.