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FPSO Anita Garibaldi deixa Estaleiro Jurong Aracruz rumo à Bacia de Campos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/04/2023 às 14:12
Após ar por operações de comissionamento, finalmente a plataforma FPSO Anita Garibaldi deixou o Estaleiro Jurong Aracruz com destino à Bacia de Campos
Foto: MODEC via Petrobras

Após ar por operações de comissionamento, finalmente a plataforma FPSO Anita Garibaldi deixou o Estaleiro Jurong Aracruz com destino à Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, para o projeto de revitalização do campo de Marlim.

FPSO Anita Garibaldi, o novo navio-plataforma da Petrobras, saiu nessa quarta-feira, (26/04), do estaleiro Jurong, em Aracruz, no Espírito Santo, rumo ao campo de Marlim, na bacia de Campos. Tendo como um de seus objetivos, substituir as velhas plataformas e reduzir pela metade, as emissões de gases de efeito estufa (GEE). O navio-plataforma vai substituir cinco plataformas antigas e interligar 43 poços em Marlim, aumentando a produção de petróleo para 150 mil barris por dia (bpd). O objetivo é revitalizar a bacia de Campos, que já foi a principal bacia produtora da estatal, mas perdeu espaço para os gigantes reservatórios do pré-sal.

Revitalização da Bacia de Campos é um dos maiores projetos desse segmento na indústria offshore mundial

O navio-plataforma Anita Garibaldi é uma Unidade flutuante de armazenamento e transferência (FPSO), afretada pela Petrobras por 25 anos, e foi construída pela Modec.

Ele será interligado a 43 poços em Marlim, substituindo cinco plataformas antigas, reduzindo pela metade as emissões de gases de efeito estufa do campo.

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O navio-plataforma Anita Garibaldi tem capacidade para armazenar 1,6 milhão de barris de petróleo, com produção diária de 80 mil barris.

Além disso, vai adicionar ao mercado, 7 milhões de metros cúbicos de gás natural, que serão escoados por gasoduto.

A revitalização da bacia de Campos é considerada pela Petrobras, o maior projeto da indústria offshore a nível mundial.

A região, descoberta na década de 1980, já foi a principal bacia produtora da estatal, mas perdeu espaço para os gigantes reservatórios do pré-sal, cuja descoberta coincidiu com o início do declínio da produção da bacia.

A previsão é de que a produção na bacia de Campos atinja 900 mil boe/d em 2027, três vezes mais do que seria possível se a estatal não substituísse os antigos sistemas por novos.

Projeto de descomissionamento de estruturas antigas na Bacia de Campos

A bacia de Campos a por um intenso e bilionário processo de descomissionamento (desmontagem) de estruturas antigas, para tentar elevar a produção dos campos maduros.

Cerca de 100 poços produtores serão interligados às novas unidades nos próximos cinco anos.

Além de Anita Garibaldi e Ana Nery, a terceira unidade prevista é o navio-plataforma Maria Quitéria, no campo de Jubarte, no complexo do Parque das Baleias, na porção capixaba da bacia de Campos, com capacidade de 100 mil bpd de petróleo.

Conheça o FPSO Anita Garibaldi

A operação do FPSO faz parte do projeto de revitalização do cluster de Marlim. O campo é operado pela Petrobras e está situado na Bacia de Campos, no norte do estado do Rio de Janeiro, a 150 km da costa. Os poços de petróleo estão a uma profundidade de água de aproximadamente 670 m.

A MODEC foi a responsável pela engenharia, aquisição, construção, afretamento de mobilização e operações do FPSO, incluindo equipamentos de processamento topsides, bem como sistemas marítimos e de casco.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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