Unidade flutuante deixa a China rumo ao Brasil com capacidade para produzir 180 mil barris de óleo e comprimir 12 milhões de m³ de gás por dia, o FPSO reforça a exploração do pré-sal e aumentando em 31% a produção no campo de Mero, na Bacia de Santos.
O FPSO Alexandre Gusmão, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, iniciou sua jornada histórica da China rumo ao Brasil. Este gigante tecnológico, que será a quinta plataforma a operar no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, é um marco para a exploração offshore no país.
O que é o FPSO Alexandre Gusmão e sua importância
O FPSO Alexandre Gusmão impressiona não apenas pelo tamanho, mas também pela sua capacidade operacional. Com capacidade de produção diária de 180 mil barris de óleo e compressão de 12 milhões de metros cúbicos de gás, essa plataforma representa o ápice da engenharia offshore. Equipado com a tecnologia HISEP, patenteada pela Petrobrás, ele será capaz de separar petróleo e gás no fundo do mar, reinjetando o CO₂ no reservatório, reduzindo emissões e aumentando a eficiência.
O campo de Mero, localizado em águas ultraprofundas a 180 km da costa do Rio de Janeiro, já conta com quatro FPSOs em operação. A chegada do FPSO Alexandre Gusmão elevará a capacidade total do campo para impressionantes 770 mil barris por dia. Isso significa um salto de 31% na produção, consolidando a Bacia de Santos como uma das áreas mais promissoras do offshore mundial.
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A jornada da China ao Brasil
A travessia do FPSO Alexandre Gusmão da China ao Brasil é um feito logístico digno de nota. Esse deslocamento requer um planejamento meticuloso para garantir que a unidade chegue em perfeito estado e pronta para operar. O transporte marítimo de estruturas tão grandes simboliza o nível de complexidade envolvido em projetos dessa magnitude.
A previsão é que a plataforma inicie suas operações em 2025. Com isso, a Petrobrás e seus parceiros darão mais um o importante na exploração do pré-sal, mantendo o cronograma de desenvolvimento do campo de Mero.
O Campo de Mero
O campo de Mero, operado pela Petrobrás em parceria com empresas como Shell Brasil e TotalEnergies, é um dos maiores ativos do pré-sal. Produzindo atualmente com quatro FPSOs, o campo é um exemplo de como a exploração em águas ultraprofundas pode ser eficiente e lucrativa.
O diferencial do FPSO Alexandre Gusmão é o uso do HISEP, uma inovação que separa petróleo e gás diretamente no leito marinho, reinjetando o CO₂ no reservatório. Isso não só melhora a eficiência da produção, mas também minimiza os impactos ambientais, tornando a operação mais sustentável.
O impacto econômico e ambiental
Com o FPSO Alexandre Gusmão, o Brasil reforça sua posição como um dos maiores produtores de petróleo do mundo. O aumento na produção não apenas fortalece a economia nacional, mas também atrai novos investimentos para o setor.
A reinjeção de CO₂ e o uso de tecnologias avançadas demonstram o compromisso da Petrobrás e seus parceiros com a sustentabilidade. Em tempos de atenção global às mudanças climáticas, iniciativas como essas são essenciais para equilibrar produção e preservação ambiental.
O FPSO Alexandre Gusmão representa muito mais do que números impressionantes, ele simboliza o futuro da exploração offshore no Brasil. Combinando tecnologia de ponta, eficiência energética e compromisso ambiental, esta unidade reforça o papel estratégico do país no setor de petróleo e gás.
Vendedores do país.
Olha seria de grande alegria se fosse fabricado aqui no Brasil.
Temos grande empresas com capacidade de produzir.
Não mais ,Alguns governos sucatearam nossos estaleiros ( o maior que tinhamos O MAUA ESTA QUEBRADO , SEM CONTAR AS PRIVATIZACOES das refinarias
Alguns Governos *Petistas*, bem dizendo.
Melhor conferir suas fontes
Se informa filhinho…. não leia só o Bolso#zap
Infelizmente nossa empresa Petrobrás, só visa lucros
Realmente, se fosse fabricado no Brasil o mesmo não perderia o trem da história.
Temos bons técnicos e engenheiros.
O Brasil perdeu a engenharia naval que tínhamos.
Falta boa vontade dos nossos governantes que só pensa na propina.
Brasil, ame-o ou deixe-o, ficou na história.