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FPSO Alexandre Gusmão: Plataforma de R$ 12 bilhões sai da China que produzirá 180 mil barris por dia no Campo de Mero

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 16/12/2024 às 13:19
Petrobras petróleo óleo FPSO Alexandre Gusmão: Plataforma de R$ 12 bilhões sai da China que produzirá 180 mil barris por dia no Campo de Mero
O FPSO Alexandre Gusmão é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência com capacidade para processar 180 mil barris de óleo e comprimir 12 milhões de m³ de gás por dia. A plataforma é equipada com a tecnologia HISEP, que separa petróleo e gás no leito marinho, reinjetando o CO₂ no reservatório para maior eficiência e menor impacto ambiental.
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Unidade flutuante deixa a China rumo ao Brasil com capacidade para produzir 180 mil barris de óleo e comprimir 12 milhões de m³ de gás por dia, o FPSO reforça a exploração do pré-sal e aumentando em 31% a produção no campo de Mero, na Bacia de Santos.

O FPSO Alexandre Gusmão, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, iniciou sua jornada histórica da China rumo ao Brasil. Este gigante tecnológico, que será a quinta plataforma a operar no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, é um marco para a exploração offshore no país.

O que é o FPSO Alexandre Gusmão e sua importância

O FPSO Alexandre Gusmão impressiona não apenas pelo tamanho, mas também pela sua capacidade operacional. Com capacidade de produção diária de 180 mil barris de óleo e compressão de 12 milhões de metros cúbicos de gás, essa plataforma representa o ápice da engenharia offshore. Equipado com a tecnologia HISEP, patenteada pela Petrobrás, ele será capaz de separar petróleo e gás no fundo do mar, reinjetando o CO₂ no reservatório, reduzindo emissões e aumentando a eficiência.

O campo de Mero, localizado em águas ultraprofundas a 180 km da costa do Rio de Janeiro, já conta com quatro FPSOs em operação. A chegada do FPSO Alexandre Gusmão elevará a capacidade total do campo para impressionantes 770 mil barris por dia. Isso significa um salto de 31% na produção, consolidando a Bacia de Santos como uma das áreas mais promissoras do offshore mundial.

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A jornada da China ao Brasil

A travessia do FPSO Alexandre Gusmão da China ao Brasil é um feito logístico digno de nota. Esse deslocamento requer um planejamento meticuloso para garantir que a unidade chegue em perfeito estado e pronta para operar. O transporte marítimo de estruturas tão grandes simboliza o nível de complexidade envolvido em projetos dessa magnitude.

A previsão é que a plataforma inicie suas operações em 2025. Com isso, a Petrobrás e seus parceiros darão mais um o importante na exploração do pré-sal, mantendo o cronograma de desenvolvimento do campo de Mero.

O Campo de Mero

O campo de Mero está localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, a 180 km da costa do Rio de Janeiro, com profundidade de água de 2.100 metros. Atualmente, já conta com quatro FPSOs em operação e tem capacidade de produção instalada de 770 mil barris de óleo por dia, consolidando-se como um dos maiores ativos do pré-sal brasileiro.
O campo de Mero está localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, a 180 km da costa do Rio de Janeiro, com profundidade de água de 2.100 metros. Atualmente, já conta com quatro FPSOs em operação e tem capacidade de produção instalada de 770 mil barris de óleo por dia, consolidando-se como um dos maiores ativos do pré-sal brasileiro.

O campo de Mero, operado pela Petrobrás em parceria com empresas como Shell Brasil e TotalEnergies, é um dos maiores ativos do pré-sal. Produzindo atualmente com quatro FPSOs, o campo é um exemplo de como a exploração em águas ultraprofundas pode ser eficiente e lucrativa.

O diferencial do FPSO Alexandre Gusmão é o uso do HISEP, uma inovação que separa petróleo e gás diretamente no leito marinho, reinjetando o CO₂ no reservatório. Isso não só melhora a eficiência da produção, mas também minimiza os impactos ambientais, tornando a operação mais sustentável.

O impacto econômico e ambiental

Com o FPSO Alexandre Gusmão, o Brasil reforça sua posição como um dos maiores produtores de petróleo do mundo. O aumento na produção não apenas fortalece a economia nacional, mas também atrai novos investimentos para o setor.

A reinjeção de CO₂ e o uso de tecnologias avançadas demonstram o compromisso da Petrobrás e seus parceiros com a sustentabilidade. Em tempos de atenção global às mudanças climáticas, iniciativas como essas são essenciais para equilibrar produção e preservação ambiental.

O FPSO Alexandre Gusmão representa muito mais do que números impressionantes, ele simboliza o futuro da exploração offshore no Brasil. Combinando tecnologia de ponta, eficiência energética e compromisso ambiental, esta unidade reforça o papel estratégico do país no setor de petróleo e gás.

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Sergio
Sergio
25/12/2024 08:20

Se não for mais um daqueles contratos mal assombrados, que a Petrobrás é obrigada por esse governo irresponsável. Que venham os lucros para empresa e para o Brasil. Porém se for diferente do que esta aí nessa reportagem, teremos prejuízos bilionários maís pra frente.

Eugênio Galvão
Eugênio Galvão
22/12/2024 15:27

Fiquei impressionado com a notícia uma coisa muito grandiosa .
Mas hoje em dia o mundo funciona assim precisa das parcerias se fosse os Estados Unidos também estaria encomendando a plataforma na China e tudo é duas mãos compra e vende é o mundo de hoje. Mas o governo brasileiro poderia ter uma reserva percentual de tecnologia e fabricação nacional.

Henrique melcop
Henrique melcop
21/12/2024 15:58

Quanto a intermidiacao fazer o PT?
Outra Daysi??

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites G, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no [email protected]

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