Ford anunciou seu retorno à Fórmula 1 em parceria com a Red Bull Racing. Juntas, as empresas estão desenvolvendo unidades de potência híbridas de última geração, incluindo um motor elétrico de 350 kW e um motor a combustão sustentável. A colaboração visa liderar a próxima era do automobilismo, focando em avanços tecnológicos e sustentabilidade.
O universo da Fórmula 1 está prestes a testemunhar uma das mudanças mais impactantes das últimas décadas.
A partir de 2026, uma parceria surpreendente promete redefinir o desenvolvimento de motores no automobilismo.
Duas potências do setor automotivo estão unindo esforços para criar uma unidade de potência inovadora, e essa mudança pode ter consequências profundas no desempenho de uma das equipes mais vitoriosas da atualidade.
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A Ford, gigante da indústria automotiva, anunciou oficialmente seu retorno à Fórmula 1 e fará parte do desenvolvimento do motor da Red Bull Racing a partir de 2026.
A parceria, formalizada com a Red Bull Powertrains, tem como objetivo produzir uma unidade de potência híbrida que atenderá aos novos regulamentos da categoria.
Segundo a própria Ford, a colaboração também beneficiará a Scuderia AlphaTauri, fornecendo motores para ambas as equipes do grupo Red Bull.
Desenvolvimento avançado e impressão 3D
Desde 2023, engenheiros da Ford e da Red Bull Powertrains trabalham no desenvolvimento da nova unidade de potência, que integrará um motor elétrico de 350 kW e um motor a combustão interna (ICE) que utilizará combustíveis 100% sustentáveis.
Esse projeto alinha-se com os planos da Fórmula 1 de reduzir significativamente sua pegada de carbono e adotar tecnologias mais eficientes e limpas.
Para garantir a qualidade e eficiência do motor, a Ford já iniciou a produção de mais de mil peças impressas em 3D para o carro da Red Bull de 2026.
Entre os componentes fabricados estão placas de resfriamento, cuja tecnologia de teste é semelhante à usada na indústria aeroespacial.
Segundo Christian Hertrich, gerente de unidades de potência da Ford Performance Motorsports, os componentes desenvolvidos não são simples e exigem um alto nível de precisão e resistência.
“Não são coisas como porcas e parafusos e coisas fáceis. Essas são peças complexas de metal e polímero, que são testadas ao extremo para que possam ar corridas que atingem velocidades de até 350 km/h”, afirmou Hertrich.
O fim da parceria com a Honda e os desafios para a Red Bull
Atualmente, a Red Bull Racing utiliza unidades de potência fornecidas pela Honda, uma colaboração que trouxe títulos importantes para a equipe.
No entanto, essa parceria será encerrada ao final da temporada de 2025, pois a fabricante japonesa se unirá à Aston Martin a partir de 2026.
Essa mudança marca um grande desafio para a Red Bull, que ará a desenvolver suas próprias unidades de potência pela primeira vez em sua história.
Essa transição exige um esforço significativo de engenharia, e a Ford desempenhará um papel essencial nesse processo.
Embora inicialmente estivesse previsto que a Ford forneceria apenas e financeiro e técnico na parte elétrica do motor, a empresa expandiu sua participação e também atuará no desenvolvimento do motor de combustão interna (ICE) e do turbocompressor.
Segundo Hertrich, “Estamos reunindo todas as equipes da Ford e suas diferentes especializações para apoiar esse programa. Não é apenas o grupo de automobilismo envolvido. É incrível ver quantas áreas da empresa estão trabalhando juntas nesse projeto”.
Expectativas para 2026 e impacto na Fórmula 1
O diretor da Ford Performance, Mark Rushbrook, deixou claro que a montadora não quer apenas participar da Fórmula 1 — o objetivo é vencer.
“Estamos focados em vencer desde o primeiro dia de competição em 2026”, afirmou Rushbrook.
Esse compromisso demonstra a seriedade da parceria com a Red Bull e o desejo de ambas as empresas de dominar a nova era da categoria.
Além de contribuir com sua expertise técnica, a Ford também enxerga na Fórmula 1 uma plataforma estratégica para avanços em mobilidade elétrica e desenvolvimento de combustíveis sustentáveis.
Com regulamentos cada vez mais voltados para a eficiência e a responsabilidade ambiental, a categoria se torna um laboratório de inovação para as montadoras.
A entrada da Ford na Fórmula 1 marca um novo capítulo na história do automobilismo. O que essa parceria pode significar para o futuro da Red Bull e da categoria? Deixe sua opinião nos comentários!
A Ford vai acabar com a Redbull