Força Aérea e Marinha do Brasil avaliam aquisição de caças italianos M-346 Leonardo para substituir modelos antigos e modernizar a defesa aérea do país.
O Brasil pode estar prestes a dar um o estratégico crucial em sua defesa militar com a possível aquisição dos caças Leonardo M-346, fabricados na Itália. Esses jatos de última geração foram projetados tanto para treinamento avançado quanto para missões de ataque leve, combinando alta tecnologia com eficiência operacional. A compra desses caças representa um potencial divisor de águas para a Força Aérea Brasileira e até para a Marinha, contribuindo para o fortalecimento da segurança nacional e ampliando as capacidades de defesa do país. Além disso, a escolha do M-346 reforça os laços diplomáticos e tecnológicos entre Brasil e Itália, abrindo portas para futuras colaborações estratégicas na área militar.
Caças da Itália visam substituir AMX e Skyhawk
A negociação para a compra de caças M-346 para a Força Aérea e Marinha do Brasil reacende a histórica parceria entre os países, marcada por sucessos como o AT-26 Xavante e o AMX, fortalecendo a busca por inovação e poder militar no cenário global.
Com alta velocidade, capacidade de armamentos e tecnologias de ponta, os caças da Itália surgem como substituto ideal para modelos em desuso, como o AMX e o Skyhawk. Além disso, a chegada deste modelo pode inaugurar uma nova era para a Força Aérea e Marinha do Brasil.
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Os caças M-346 surgiram de uma colaboração dentre a Alenia Aermacchi, da Itália, e a Yakovlev, da Rússia. Apesar da parceria ter sido dissolvida, o projeto resultou em dois modelos distintos, fortalecendo o modelo como uma das principais aeronaves de treinamento e ataque leve do mercado.
Essa conexão com a Itália remonta ao AT-26 Xavante, produzido no Brasil sob licença pela Embraer, e o caça AMX, desenvolvido por meio do consórcio AMX Internacional, unindo esforços entre a Embraer e a Alenia Aermacchi.
Caças da Itália alcançam 1.090 km/h (Mach 0.95)
Os caças M-346 são impulsionados por dois motores Honeywell/ITEC F124, alcançando uma velocidade máxima de 1.090 km. Com capacidade para transportar até 3 toneladas de armamentos em sete pontos estratégicos em suas asas e fuselagem, a futura aeronave da Força Aérea e Marinha do Brasil oferece flexibilidade para uma variedade de missões.
A capacidade de operar tanto bombas inteligentes quanto mísseis ar-ar e ar-terra reforça seu apelo como substituto ideal para o AMX, que está se aproximando de sua aposentadoria.
Em 2022, o então comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Carlos Baptista Júnior, realizou um voo de demonstração com a aeronave, sugerindo interesse inicial da FAB no modelo. O interesse foi reforçado este ano, durante o Farnborough International Air Show, em Londres, quando o Ministro da Defesa, José Múcio, foi visto avaliando o jato.
A Leonardo formalizou sua oferta ao Brasil, destacando a viabilidade dos caças da Itália como substituto para o AMX e, possivelmente, para o Douglas A-4 Skyhawk da Marinha.
Quantos modelos serão comprados para a Força Aérea e Marinha do Brasil?
A proposta da Leonardo inclui a venda de 24 unidades para a Força Aérea Brasileira e 6 para a Marinha. Contudo, há um ponto de destaque, os caças da Itália não são projetados para operar em porta-aviões. Apesar disso, a Marinha parece estar disposta a considerar o modelo, visto que não possui planos imediatos para comprar embarcações capazes de operar caças desse porte.
A flexibilidade dos caças M-346, especialmente em ataques aéreos utilizando mísseis anti-navio Marte, o torna uma adição valiosa para as capacidades defensivas navais.
Enquanto a Força Aérea e Marinha do Brasil avaliam sua compra, o Leonardo M-346 também está sendo analisado pela Marinha dos EUA como possível substituto para o McDonnell T-45 Goshawk.
Essa versão modificada para operações embarcadas, caso aprovada, só estará disponível depois de 2028, demonstrando a importância contínua do modelo no cenário militar global. Para o Brasil, o M-346 oferece vantagens claras como maior defesa contra mísseis anti-navio.
Péssimo. Hurjet da Turquia é MUITO mais moderno (Espanha, Indonésia, Polônia já compraram) e ainda sai mais barato!!
Não vejo a necessidade de se adquirir aeronaves subsônicas, tendo em vista um país com grandes dimensões para se patrulhar. O AMX não foi um sucesso tão grande assim. O Xavante foi um grande treinador, sim!
Isso aí é caça de treinamento!
Deveria adquirir o Tejas ou JF-17/FC que são melhores e com ótimo custo benefício.